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A Educação Física que se ensinava no Brasil nas décadas de 20 e 30 do séc. XX era baseada em métodos europeus. Esses métodos incluíam, entre outros, o sueco, o alemão, o francês, e faziam parte de um movimento mais amplo, de natureza cultural e política, que representou a primeira sistematização científica da Educação Física no Ocidente.

Esse movimento ficou conhecido como Movimento
Embora a elite imperial do séc. XIX estivesse de acordo com os pressupostos higiênicos e físicos, havia uma forte resistência em relação à realização de atividades físicas por conta da associação que se fazia entre o trabalho físico e o trabalho escravo. Qualquer ocupação, que implicasse em esforço físico, era vista com maus olhos e considerada de menor importância. Essa atitude dificultava que a prática de atividades físicas nas escolas se tornasse obrigatória.

Nessa conjuntura, o incentivo à prática de atividade física ficou restrito a instituições que visavam formar indivíduos saudáveis e fortes que pudessem atuar em defesa da pátria.

Essas instituições eram as
Em meados do séc. XIX existia no pensamento político e intelectual brasileiro uma forte preocupação com a pureza da raça branca. Como a população de escravos negros no país era muito grande, existia o temor de uma “mistura" que “desqualificasse" a raça branca. Dessa forma, a educação sexual associada à Educação Física deveria incutir nos homens e mulheres a responsabilidade de manter essa “pureza" e “qualidade" da raça branca.

Esse ideário, no qual a Educação Física exerce um papel de segregação racial, foi denominado de
No séc. XIX, a Educação Física no Brasil assumiu uma função higienista que buscava modificar hábitos ligados à saúde da população. Nessa função, a Educação Física deveria favorecer a educação do corpo tendo como metas a constituição de um físico saudável, equilibrado organicamente, e menos suscetível às doenças.

A principal responsável pela proposição e disseminação do ideário do higienismo foi a categoria
De acordo com Soares (2001), no período da primeira República do Brasil, houve a intervenção médico-higienista na cidade do Rio de Janeiro com a finalidade de formar indivíduos fortes, saudáveis e úteis à pátria. Nesse contexto, a Ginástica ou a Educação Física integravam as propostas pedagógicas, leis e reformas educacionais. O discurso dos médicos-higienistas sobre o hábito da ginástica para todas as idades era que traria “inestimáveis benefícios.” Esse discurso atribuia à Educação Física uma visão