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Um jovem de vinte e dois anos de idade procurou atendimento médico, relatando que, 12 horas antes do atendimento, começou a sentir dor abdominal, inicialmente na região periumbilical, que migrou para o quadrante inferior direito do abdome; apresentou, ainda, anorexia, náuseas e um episódio de vômito. O exame clínico mostrou paciente ansioso, com pressão arterial de 120 mmHg × 80 mmHg, FC de 85 bpm e temperatura axilar de 37,9 ºC. Seu abdome estava levemente distendido, doloroso à palpação do quadrante inferior direito, com presença dos sinais de McBurney e de Rovsing. Sem outras alterações no exame segmentar. Seu hemograma evidenciou 18.000 leucócitos/mm3, com neutrofilia e desvio à esquerda. O paciente foi submetido a tomografia computadorizada do abdome, com contraste intravenoso, que revelou apêndice com diâmetro de 8 mm, com parede espessa de 3 mm e apendicolito.

Tendo como referência o caso clínico apresentado acima, julgue o seguinte item.

A principal hipótese diagnóstica, nesse caso, é de apendicite aguda.
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Devido à etiologia do sangramento digestivo, o uso de octreotida não é considerado de primeira escolha, mas esse medicamento pode ser usado como tratamento auxiliar, pois atua reduzindo significativamente o fluxo sanguíneo esplâncnico e a pressão portal. Esse medicamento é mais efetivo no controle inicial de sangramento associado a hipertensão portal.
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Estudos recentes têm demonstrado que, em pacientes com a etiologia descrita, o uso inicial e isolado do ácido tranexâmico, um medicamento antifibrinolítico, apresenta maiores benefícios, tanto em relação à redução de mortalidade — como no controle do sangramento — quanto à necessidade de abordagem cirúrgica e ao requerimento de hemotransfusão, quando comparado com o tratamento padrão realizado mediante o uso, isolado ou associado, de inibidores da bomba de prótons e terapia endoscópica.
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A pacientes com níveis de triglicerídios acima de 500 mg/dL recomenda-se tratamento com um fibrato, que contribuirá para a redução do risco de pancreatite.
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Pacientes com dispepsia, sem outros sintomas e com menos de cinquenta e cinco anos de idade, podem iniciar o tratamento com inibidor da bomba de prótons, não havendo necessidade de que eles realizem endoscopia digestiva alta. Essa conduta consiste em uma estratégia segura, eficaz e recomendada na atenção primária, após identificação e suspensão de medicamentos que possam ter provocado os sintomas dispépticos.