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A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) integra a Política Nacional de Saúde Mental e busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária. A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. São objetivos gerais da Rede de Atenção Psicossocial:
A reforma psiquiátrica vem sendo construído no Brasil há diversos anos e considera os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) como elementos estratégicos e imprescindíveis do processo de desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos. Sendo um pilar fundamental da reforma, a desinstitucionalização pode ser compreendida como
A reforma psiquiátrica e a desmanicomialização não impediram que certas tecnologias de poder próprias da psiquiatria clássica se reproduzissem nos centros de referência de Saúde Mental, conhecidos no Brasil como CAPS. Busca-se ainda dominar as paixões, os delírios e os maus hábitos por meio do uso de psicofármacos e descobrir dados nas condutas passadas que apontam para comportamentos ou reações anormais.
Portanto, as estratégias de poder utilizadas classicamente pela psiquiatria não se limitam às instituições fechadas, pois são praticadas toda vez que a intervenção terapêutica reitera duas velhas estratégias do saber psiquiátrico do século XIX, a saber,
A Portaria nº 3088/2011-GM/MS institui a Rede de Atenção Psicossocial para atenção em Saúde Mental em diferentes espaços. De acordo com as diretrizes dessa portaria
A perda do emprego e o acúmulo de dificuldades financeiras levaram Sérgio à depressão e ao alcoolismo. Sérgio saiu de casa, que ficava em uma grande metrópole, e foi encontrado por sua família dias depois, na rua, embriagado, machucado e com ideias de ruína.
Com fundamento na Portaria nº 3588/2017-GM/MS e considerando a rede de atenção psicossocial disponível, o atendimento a Sérgio deverá ser conduzido