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Segundo a historiadora Isabel Guillen ao se caminhar “...pelas ruas do Recife lembramos que a cidade foi palco de mais de trezentos anos de escravidão de populações africanas e seus descendentes... [Mas], parece que a história da escravidão e da cultura negra, herança da diáspora, permanece invisibilizada na cidade. Qualquer pessoa que transita pela cidade, seja um jovem estudante ou turista, encontrará parcas referências à história da escravidão e da cultura negra na região metropolitana do Recife: o busto de Zumbi na praça do Carmo, a estátua de Solano Lopes no Pátio de São Pedro; Dona Santa na praça defronte à rua Vidal de Negreiros, a Igreja de Nossa Senhora do Rosários dos Homens Pretos, alguns baobás plantados em praças na cidade... E pouco nada mais do que isso.”

(http://www.encontro2018.historiaoral.org.br/resources/anais/8/1524268689_ARQUIVO_Lugaresdememoriadaculturanegraguillen.pdf)


Em relação às manifestações culturais afrodescendentes do Recife, assinale a alternativa CORRETA.

No dia 1 de abril de 1964, o Brasil começava a vivenciar uma história que se estenderia até 1985, período esse denominado de ditadura, ditatorial ou ainda anos de “chumbo”; desse modo, desenvolver-se-ia, assim, uma história de lutas de confrontos diretos e indiretos. Essas lutas se davam no intuito de sobrepor o poder que o Estado exercia sobre a população através de um governo opressor, evidenciando os constantes combates urbanos, que se davam na forma explícita de repressão.

(http://www.sul2013.historiaoral.org.br/resources/anais/2/1267925985_ARQUIVO_ArtigocompletoaserenviadoaoXEncontroNacionaldeHistoriaOral.pdf).


Em relação a esse tema, assinale a alternativa CORRETA.

“Ciente da importância política de Pernambuco, Vargas apontou como interventor no estado precisamente o maior desafeto do governador deposto, Agamenon, figura de sua maior confiança, empossado no dia 2 de dezembro de 1937...”.

(SOUZA NETO, José Maria. Sonhos de Nabucodonosor: um ensaio sobre Estado Novo e propaganda em Pernambuco).


Sobre o período da Interventoria de Agamenon Magalhães em Pernambuco, é CORRETO afirmar que

“Embora não tivessem sido as únicas formas de resistência coletiva sob a escravidão, a revolta e a formação de quilombos foram das mais importantes. Apesar de muitos quilombos terem se formado aos poucos, através da adesão de fugitivos individuais ou agrupados, outros tantos resultaram de fugas coletivas iniciadas em revoltas. Tal parece ter sido, por exemplo, o caso de Palmares.” (REIS, João José. Quilombos e revoltas escravas no Brasil.)
Certamente o quilombo do Palmares foi e ainda é considerado um marco da resistência escrava em Pernambuco, por todo significado e simbologia que existe em relação a ele. Todavia, ele não foi a única forma de resistência que os escravos africanos desenvolveram em solo pernambucano.
Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar que

Ao sair da província de Pernambuco, Darwin, cientista inglês, escreveu em diário, que posteriormente daria origem ao livro “A Origem das Espécies”: “No dia 19 de agosto, finalmente deixamos a costa do Brasil. Eu agradeço a Deus, nunca mais ter que visitar um país escravista.

(Charles Darwin).


A história do Brasil está marcada pela presença da mão de obra escrava e de tudo o que ela representou para seu desenvolvimento econômico e cultural.


Em relação ao tráfico de escravos para as terras pernambucanas, é CORRETO afirmar que