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Numere os fragmentos abaixo, de maneira a compor um texto coeso e coerente.
( ) No plano geográfico, é notória a unidade da América Latina como fruto de sua continuidade continental.
( ) Ainda hoje, nós, latino-americanos, vivemos como se fôssemos um arquipélago de ilhas que se comunicam por mar e pelo ar e que com mais frequência se voltam para fora, para os grandes centros econômicos mundiais, do que para dentro.
( ) Efetivamente, a unidade geográfica jamais funcionou aqui como fator de unificação porque as distintas implantações coloniais das quais nasceram as sociedades latino-americanas coexistiram sem conviver, ao longo dos séculos. Cada uma delas se relacionava diretamente com a metrópole colonial.
( ) Toda a vastidão continental se rompe em nacionalidades singulares.
( ) A essa base física, porém, não corresponde uma estrutura sociopolítica unificada, nem mesmo uma coexistência ativa e interaturante.
(Adaptação de Darcy Ribeiro, América Latina: a pátria grande, p.3)
A sequência correta é:
Com relação aos fragmentos a seguir – adaptados – assinale a opção que constitua o parágrafo correto para completar o texto de forma coesa e coerente.
Nem muros, nem cercas, nem mares. Muito menos passaportes: quando uma pessoa decide abandonar seu próprio país para tentar uma vida melhor em outro lugar, nenhuma dessas barreiras é suficiente para dissuadi-la. As fronteiras europeias nunca estiveram tão fechadas e, ao mesmo tempo, nunca tantos imigrantes ilegais entraram no continente. Um estudo da Frontex, agência europeia de vigilância das fronteiras, aponta que, entre julho e setembro de 2014, cerca de 110 mil pessoas chegaram à Europa clandestinamente por terra e sobretudo por mar. Este número é quase três vezes maior do que o pico da Primavera Árabe, em 2011.
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Até então, a maior catástrofe do tipo havia sido o naufrágio próximo à ilha de Lampedusa, que fez 366 vítimas fatais em 2013. Na época houve uma grande mobilização para o caso, chamando a atenção para a realidade dos imigrantes clandestinos. Logo após o ocorrido, a marinha italiana lançou uma operação humanitária e militar batizada Mare Nostrum, que tinha como objetivo socorrer pessoas à deriva.
(Adaptação da reportagem “Por um porto seguro", de Amanda Lourenço (revista Caros amigos, ano XIX, nº 220, julho 2015)