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A ética, em sua dimensão crítica e transformadora, é que referenda nossa luta pela inclusão escolar. A posição é oposta à conservadora, porque entende que as diferenças estão sendo constantemente feitas e refeitas, já que vão diferindo, infinitamente. Elas são produzidas e não podem ser naturalizadas, como pensamos habitualmente. Essa produção merece ser compreendida, e não apenas respeitada e tolerada. Nossas ações educativas têm como eixos o convívio com as diferenças e a aprendizagem como experiência relacional, participativa, que produz sentido para o aluno, pois contempla sua subjetividade, embora construída no coletivo das salas de aula.” MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como Fazer? São Paulo: Moderna,2006.
Com base na concepção de inclusão da autora, assinale a afirmativa que caracteriza corretamente sua proposta para uma “ética da inclusão”.
“Os saberes da docência e os próprios docentes-trabalhadores têm estado ausentes nos conhecimentos escolares. Os currículos acumulam muitos saberes, mas sabem pouco dos adultos que os ensinam e menos ainda das crianças, adolescentes e jovens que os aprendem. O curioso é que tanto os mestres quanto os educandos têm propiciado um acúmulo riquíssimo de vivências e de estudos, de conhecimentos, teses, narrativas e histórias do magistério, da infância, da adolescência e da juventude. Sujeitos de história, mas sem direito a conhecer sua história.” ARROYO, M. Currículo, território em disputa. Petrópolis: Vozes,2011.
Assinale a opção que destaca corretamente o que é afirmado acima.
“O processo de ‘fabricação’ dos sujeitos é continuado e geralmente muito sutil, quase imperceptível. Antes de tentar percebê-lo pela leitura das leis ou dos decretos que instalam e regulam as instituições ou percebê-lo nos solenes discursos das autoridades (embora todas essas instâncias também façam sentido), nosso olhar deve se voltar especialmente para as práticas cotidianas em que se envolvem todos os sujeitos. São, pois, as práticas rotineiras e comuns, os gestos e as palavras banalizados que precisam se tornar alvos de atenção renovada, de questionamento e, em especial, de desconfiança.” LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes,2014.
O trecho acima discorre sobre a influência dos ambientes institucionais na construção das diferenças, o que inclui a escola. Assinale a opção correta segundo a perspectiva apresentada.
Segundo Braverman (1987), o trabalho que acaba por ultrapassar a mera atividade instintiva passa a ser uma força que criou a espécie humana e a força pela qual a humanidade criou o mundo que se conhece. Sobre as relações de trabalho no contexto do capitalismo atual, assinale a afirmativa INCORRETA.
O conceito de estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social, na qual os indivíduos viviam isoladamente até a passagem para o estado civil por meio de um pacto social. Todavia, existem divergências a respeito desse processo como é o caso das visões expostas por; relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Thomas Hobbes. 2. Jean-Jacques Rousseau.

( ) Em estado de natureza, a vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe. ( ) O Estado surge a partir de indivíduos naturais que, pelo pacto, criam a vontade geral. ( ) Em estado de natureza, os indivíduos vivem em luta permanente, reinando o medo da morte violenta. ( ) O Estado surge com os homens reunidos em uma multidão de indivíduos, pelo pacto, constituindo um corpo político. ( ) Os indivíduos, pelo contrato, criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais.
A sequência está correta em