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O movimento social, enquanto um sujeito social coletivo, não pode ser pensado fora de seu contexto histórico e conjuntural. As identidades são móveis, variam segundo a conjuntura. Há um processo de socialização da identidade que vai sendo construída. [...] a identidade política dos movimentos sociais não é única, ela pode variar em contextos e conjunturas diferentes. E muda porque há aprendizagens, que geram consciência de interesses.

GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais, Loyola: São Paulo,2008.


No que concerne ao contexto das manifestações de rua, colocadas numa situação social difusa, o elemento de articulação das tensões que as provocam, promovendo aceitação e o reconhecimento público, vem a ser o agente

Ao longo dos últimos anos, diversos autores do campo sociológico passaram a utilizar a expressão "novos movimentos sociais” para se referirem a formas renovadas de organização e mobilização de grupos que lutam para a concretização de reivindicações diversas. Sobre os “novos movimentos sociais”, é correto afirmar que

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Dessa forma, o "mais antigo” dos “movimentos sociais” brasileiros, passou ao longo de um tempo (por todo o século XX, e com mais intensidade a partir dos anos 30) por várias significações e apropriações institucionais, sendo “arrancado” da esfera do Estado, ao qual foi inicialmente atrelado como instituição com funções para-estatatais auxiliares, e re-apropriado como movimento social democrático e anti-autoritário nos anos 80. No momento, como um dos movimentos mais atingidos pelas práticas empresariais e políticas públicas recentes voltadas para o fortalecimento do mercado tomado como global em detrimento do emprego e dos direitos dos trabalhadores, o sindicalismo procura articular-se internacionalmente e também internamente com outros movimentos sociais para resistir à sua desestabilização e criar novas formas de solidariedade e de luta.

LOPES, Sérgio Leite. História e Transformações do Sindicalismo Brasileiro. In www.theomai.unq.edu.a/ número 9/artLopes.pdf. Fragmento. Adaptado


De acordo com o texto, o sindicalismo brasileiro vem historicamente passando por uma situação de

Leia o texto abaixo. Mídia e globalização


[...] Até recentemente a globalização se dava por sucessão de lugares. O mundo econômico estimulou-a ao máximo. As transnacionais chegavam a todos os países em busca de mercado para maximizar os lucros. Riscava-se o mapa mundi com os traços do comércio.

As últimas décadas assistiram a um fenômeno novo. A globalização simultânea e instantânea. Não se necessita sair de um lugar para estar em outro. Aquilo que a metafísica proibia absolutamente no mundo físico, o desenvolvimento tecnológico da informática possibilita-o de maneira virtual. É-nos dado estar simultaneamente em vários lugares. É a globalização das emissões televisivas, da internet [...].

Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=1267. Acesso em 01 de abril de 2016.


A respeito do complexo fenômeno da globalização e sua relação com a mídia, podemos afirmar que

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Os jovens que cometem atos violentos ou uma infração ou que já estiveram em situação de liberdade assistida são, conforme apontaram nossos estudos, qualificados como violentos. Tal qualificação adere-se a eles como uma tatuagem e eles começam a ser vistos a partir dessa ótica e toda a sua trajetória de vida é reinterpretada a partir do ato de violência cometido, como exemplificado no relato do jovem entrevistado por nós. Esse jovem encontrava-se em liberdade assistida: por melhor que procurasse relacionar-se com as pessoas de fora de seu círculo íntimo, era visto unicamente como delinquente. A identidade a ele atribuída, de jovem delinquente, o definia e demarcava todas as relações que estabelecia com os outros. Da mesma forma, as expectativas que os outros construíam sobre sua vida futura acabavam por ser delimitadas por essa condição (Salles et al.,2007). Há aqui um processo de atribuição de identidade. Nesse caso, é a atribuição de uma identidade estigmatizada. Mas esse processo não é apenas externo, exterior a ele, pois essa identidade atribuída é assumida por ele.


SALLES, Leila Maria Ferreira. Jovens, escola e violência: alguns apontamentos sobre o processo de inclusão e exclusão simbólica de jovens.

Com base no trecho do livro, pode-se inferir que