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Paciente de 80 anos, hipertensa, com quadro de COVID-19, iniciou com tosse, cefaleia e dores no corpo, evoluindo no D3 com hipoxemia leve e necessidade de O2, porém sem critérios de internação em leito de terapia intensiva. Permaneceu em cuidados de enfermaria durante 6 dias, recebendo dexametasona 6 mg/dia em duas tomadas diárias. Ao fim do D6 de sintomas, já sem necessidade de oxigenoterapia, recebeu alta com recomendação de suspender corticoterapia apenas após completar 10 dias de dexametasona. Já se encontrava assintomática quando, após 16 dias do início dos sintomas, passou a apresentar fraqueza e lipotímia, sem outras queixas. Foi levada ao Pronto Atendimento, onde, ao exame, verificou-se: Tax 36,8°C, PA 80 x 60 mmHg, FC 75 bpm, Glicemia capilar de 60 mg/dL, Oximetria 96% em ar ambiente, sem esforço respiratório. Exames laboratoriais mostraram discreta leucocitose às custas de uma eosinofilia. Sódio de 132 mEq/L Potássio 5,0 mEq/L, Creatinina 0,4 mg/dL. Assinale a melhor opção pensando na principal hipótese diagnóstica.
Paciente de 16 anos de idade apresenta quadro de diarreia baixa não invasiva, evoluindo com sinais de desidratação grave. Não apresentou febre nem alteração do sensório, no entanto evoluiu com icterícia. A mãe relata que o adolescente é epiléptico desde os 5 anos e não se lembra de ter ficado “amarelado” anteriormente. A mãe reporta ainda que ele é saudável, inclusive praticava natação na equipe do colégio até os 14 anos, sem qualquer problema. Interrompeu o uso da medicação (Fenobarbital) há 6 meses, por conta própria, porque sofria Bullying no colégio. Não apresentou crises epilépticas nesse período. Informa também que o filho apresentou quadro diarreico uma ou duas vezes anteriormente, sendo a última há dois anos, mas nunca ficou ictérico. O atual quadro se iniciou há 6 dias, mas no terceiro o paciente começou a ficar “amarelado”, segundo a mãe. Ela, além de dar soro caseiro ao filho, reiniciou o anticonvulsivante, com medo de que uma crise pudesse ocorrer e agravar ainda mais o quadro. Notou que, depois disso, o filho piorou o quadro clínico, parecendo mais desidratado, mas que houve remissão completa do “amarelão”. Ela então o levou ao hospital. Revisão laboratorial mostra Hb 16 g/dL, plaquetas de 168.000/mm³, Bilirrubinas totais de 2,8 mg/dL, com Fração indireta de 2,2, TGO 20 U/L, TGP 15U/L, FA 45 U/L, GGT 38 U/L, Creatinina 0,8, Ureia: 80. Sorologias para hepatites virais negativas. Diante do exposto, assinale a alternativa que melhor explica a icterícia do paciente.
Paciente de 55 anos, sexo feminino e obesa, no décimo dia pós-operatório de cirurgia de Wertheim-Meigs para tratamento de neoplasia de endométrio. Apresenta taquidispneia de início súbito, dando entrada no PS com PA de 160 x 90 mmHg, FC 120 bpm, SpO2 88% com O2 a 3L/min. Radiografia simples de tórax sem alterações. O ECG apresentava o seguinte traçado:
Diante dos dados apresentados, o diagnóstico mais provável é de
O novo Código de Ética Médica, publicado em 2019, estabelece em seu artigo 22 que é vedado ao médico “deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte.”. Sobre o consentimento informado, é correto afirmar que
João, de 67 anos, portador de hipertensão arterial bem controlada, sem outras comorbidades, procura a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido a quadro de febre, cefaleia, mialgia e dor retro-orbital há 2 dias. Nega outros sintomas. Ao exame clínico, PA 130x80, FC 87 bpm, enchimento capilar menor que 2 segundos e palpação abdominal sem alterações. Tratando-se de um caso suspeito de dengue, durante o acolhimento do paciente, a equipe de enfermagem procedeu a prova do laço, cujo resultado foi negativo. De acordo com a orientação atual do Ministério da Saúde, assinale a classificação de risco e conduta correta.