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A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) é uma iniciativa brasileira que visa promover a formação contínua e o aperfeiçoamento dos profissionais da área de saúde, tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto em outros serviços e instituições do setor. Essa política tem por principal objetivo melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população, por meio da capacitação e atualização dos profissionais, assim como a valorização de suas práticas e experiências no ambiente de trabalho. Dentre as diretrizes da PNEPS, analise as afirmativas a seguir.

I. Integração com a gestão do trabalho e a gestão da educação na saúde: busca-se uma articulação efetiva entre as instâncias de gestão de recursos humanos e as políticas educacionais do setor de saúde.

II. Educação centrada no trabalho: a aprendizagem é vinculada às necessidades e especificidades das práticas e serviços de saúde, tornando a formação mais relevante e aplicável à realidade cotidiana dos profissionais.

III. Estímulo à participação dos trabalhadores: incentiva-se a participação dos profissionais nos processos educativos e decisórios, estimulando a autonomia e a construção coletiva do conhecimento.

IV. Desenvolvimento de metodologias participativas: utilização de abordagens pedagógicas que envolvem ativamente os profissionais de saúde, como a aprendizagem baseada em problemas e a educação permanente em serviço.

V. Integração entre teoria e prática: busca-se estabelecer uma conexão entre o conhecimento teórico e a prática profissional, favorecendo a resolução de problemas reais no contexto de trabalho.

Está correto o que se afirma em
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) está ancorada por um conjunto de legislações que, de forma direta ou indireta, expressa suas diretrizes. Instituída no Brasil em 2004, teve suas estratégias de ação e transferência de recursos para financiamento das ações redefinidas pela Portaria GM/MS nº 1.996/2007. Pelos critérios estabelecidos, os gestores dispunham de financiamento federal, regular e automático para a Educação em Saúde, com repasse fundo a fundo, por meio do Bloco de Financiamento da Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), com vistas ao planejamento e execução, a curto, médio e longo prazos, de ações educativas de formação e desenvolvimento, que respondessem às necessidades do sistema de acordo com a realidade regional/local. O planejamento das atividades do PRO EP S-SUS para os municípios e o DF deverá
A estratégia da situação-problema contempla as categorias da dialética no processo de construção de conhecimento quando estimula ou amplia a significação dos elementos apreendidos em relação à realidade. Exige uma constante continuidade e ruptura no levantamento e na análise dos dados e na busca e construção de diferentes alternativas para a solução do problema. Possibilita a práxis, a problematização, a criticidade na identificação da solução e a totalidade, pois tudo está interligado. Uma equipe de educadores em saúde desenvolveu uma situação-problema com a finalidade de desenvolver em um grupo de pacientes a capacidade de analisar criticamente a sua realidade e decidir ações conjuntas para resolver problemas e modificar situações frente a questões relacionadas aos pacientes de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Utilizando a metodologia dialética, foram planejadas as atividades da seguinte forma; analise-as.

1. Atividade 01: apresentar aos pacientes a situação-problema “A família de Teresinha”, solicitar que leiam a situação e, em grupo, refletir sobre suas questões: “O que você sentiu ao ler a história?” e “Que elementos apresentam semelhanças com o seu cotidiano?”. Objetivo: mobilizar os pacientes a buscar conhecimentos relativos ao tema aguçando a curiosidade deles ao apresentar uma situação relacionada ao seu cotidiano.

2. Atividade 02: estabelecer uma relação dialógica abordando os principais temas relacionados a diabetes e hipertensão, os respectivos cuidados e agravos à saúde e as formas de enfrentamento dos problemas levantados. Objetivo: organizar o conhecimento prévio dos pacientes desmistificando possíveis crenças, valores e tabus; apresentar conteúdos relacionados às patologias; estimular a reflexão; e, possibilitar questionamentos relacionados aos problemas levantados.

3. Atividade 03: reelaborar a situação-problema em subgrupos de pacientes. Objetivo: refazer a situação-problema com finalidade de sistematizar e expressar os conhecimentos construídos e reconstruídos de forma que os pacientes possam repensar suas respostas e formular propostas para enfrentar, solucionar ou minimizar problemas.

4. Atividade 04: apresentar e discutir a reelaboração da situação-problema para o grupo. Objetivo: discutir a situação- -problema retificando as ideias equivocadas; possibilitar a reflexão e questionamentos através do confronto de opiniões como forma de materializar o conhecimento; e, socializar as propostas formuladas para enfrentar, solucionar ou minimizar os problemas.


As atividades planejadas para a situação-problema, pela ordem em que foram propostas, exploram as seguintes etapas da dialética:
Relações interpessoais, segundo Antunes (2014, p.9), são “[...] o conjunto de procedimentos que, facilitando a comunicação e as linguagens, estabelece laços sólidos nas relações humanas”. Para o autor, as relações interpessoais têm bases emocionais e psicopedagógicas e podem criar um clima favorável na escola ou não.
Segundo Lück (2009, p.82), “[...] são as pessoas que fazem diferença em educação, como em qualquer outro empreendimento humano, pelas ações que promovem, pelas atitudes que assumem, pelo uso que fazem dos recursos disponíveis, pelo esforço que dedicam na produção e alcance de novos recursos e pelas estratégias que aplicam na resolução de problemas, no enfrentamento de desafios e promoção do desenvolvimento”.
Considerando as relações interpessoais, assinale a afirmativa INCORRETA.
Os projetos educacionais que envolvem atividades em grupo são importantes para que as crianças e os adolescentes desenvolvam habilidades essenciais para a sua formação como estudantes e futuros cidadãos. “Tudo o que a gente aprende é sempre na relação com o outro.” Essa é a frase usada por Ana Maria de Aragão, professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para definir a importância do trabalho em grupo nas escolas. Em contato uns com os outros, crianças e adolescentes podem se ouvir, trocar ideias e perceber novas formas de produzir conhecimento, o que é fundamental para o desenvolvimento cognitivo. “Essa troca pode fazer com que o aluno pare e pense sobre aquele objeto de conhecimento, e tenha reflexões [...].”
(Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/21687/trabalho-em-grupo-entenda-a-sua-importancia-e-como-promove-lo-na-escola. Adaptado.)

Sobre o exposto e, ainda, considerando as competências e as habilidades a serem desenvolvidas pelos discentes de acordo com as atividades propostas na educação relacionadas às atividades desenvolvidas em grupo, assinale afirmativa INCORRETA.