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Gostaria de falar sobre aspectos dessa filosofia social que foram tremendamente importantes e valiosos para mim. O primeiro é o aspecto metodológico. Acredito que todos nós em nossa sociedade interiorizamos a essa altura um pressuposto fundamental dessa metodologia, isto é, que o ser social determina a consciência. Outro aspecto diz respeito à pertinência de seu diagnóstico social. Não se pode negar que ele nos forneceu vocabulário e conceitos explanatórios valiosos para falarmos sobre as relações sociais de qualquer sociedade, sem empregar seus conceitos específicos, como alienação e exploração.
(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história – Nove entrevistas. Adaptado)
No texto, o entrevistado caracteriza o
(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista)
Como argumento para a tese apresentada, Perry Anderson mostra que
Foi a partir dessa obra que, a despeito de seu horror por etiquetas, ele ficou conhecido como um dos líderes da chamada “micro-história”.
(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas. Adaptado)
O excerto faz referência ao historiador
Mapas e cartas são um poderoso instrumento de observação, uma fonte documental, cuja análise requer mais que o mero exercício de descrição de um quadro geográfico congelado no espaço físico. Essa moldura do mundo ou de partes dele é também a construção da imagem do espaço humano habitado, da moradia de homens e mulheres que estão sempre a erguer e reerguer uma imensa rede de relações historicamente objetivadas. Nessa medida, pode-se dizer que a cartografia, seja ela de que período histórico for, remete-nos, quase que instantaneamente, a questões ligadas a modelos de organização do espaço social saídos do interior de paradigmas previamente estabelecidos.
[Maria Eliza Linhares Borges. Cartografia, poder e imaginário:
cartográfica portuguesa e terras de além-mar. Em Lana Mara de Castro
Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e
construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]
De acordo com o excerto, a cartografia histórica é
[João Pinto Furtado. Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]
De acordo com o excerto, é correto afirmar que a Inconfidência Mineira