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O Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, estimulou a igreja católica a buscar novas formas de relacionamento social em sua prática cotidiana, a partir de um olhar que se constituía de elementos da ciência, da cultura e das experiências concretas dos seres humanos em suas relações sociais. Sobre a influência desse posicionamento, e considerando-se o contexto histórico do Brasil à época, analise as afirmativas abaixo.
I. A Igreja passava a refletir sobre como várias de suas ações, até então, tinham sido voltadas aos setores dominantes da sociedade. II. Ia se consolidando, ao menos em parte do setor católico, uma busca por formas de diálogo, sobretudo a partir dos problemas que emergiam no contexto, como a violência, a censura e a própria ditadura militar. III. Enquanto um setor conservador da igreja católica via a posição do presidente João Goulart muito próxima ao discurso comunista, outro setor, mais progressista, era profundamente apoiador do movimento comunista, sobretudo exaltando os defensores da revolução proletária.
Estão corretas as afirmativas:
O III Plano Nacional de Desenvolvimento (III PND) foi iniciado em 1979 pelo Governo do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, marcado por grande crise econômica e pelo processo de reabertura política do Brasil. Sobre o III PND e o contexto histórico que lhe foi correlato, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O III PND previa ampliar e melhorar os serviços de saúde pública, o combate de endemias e o fortalecimento de atividades de medicina preventiva. ( ) O III PND reconhecia as funções do Ministério da Saúde enquanto definidor e coordenador das políticas de saúde. ( ) Em 1980, um ano após o início do III PND, a realização da VII Conferência Nacional de Saúde foi um marco do discurso democráticosocial do Estado brasileiro, sobretudo em razão do lançamento do Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Prev-saúde).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
“Incompatibilidade da escravidão com a moral cristã, caráter antieconômico e aviltamento do trabalho servil, desagregação da sociedade, insegurança do Estado, o paradoxo representado por “um sistema social tão contrário aos interesses de toda a ordem de um povo moderno” [...] Todos esses argumentos já estavam contidos no pensamento antiescravista da primeira metade do século XIX”.
QUEIROZ, Suely R. Reis de. A abolição da escravidão. São Paulo: Brasiliense,1999, p.53.
Sobre o pensamento antiescravista brasileiro do século XIX, assinale a alternativa incorreta.
“Marx e Engels denunciavam o que estava sendo feito no progresso dilacerador do capitalismo e do imperialismo; insistiam em que era necessário que os homens lutassem no sentido de suplantá-los e nos indicaram alguns caminhos. No entanto, nessa denúncia estava implícito um outro conjunto de julgamentos de valor: a burguesia havia ‘salvado uma parte considerável da população da idiotice da vida rural’; as nações subjugadas eram ‘bárbaras e semibárbaras’: as potências dominantes eram ‘civilizadas’. Assim, com base nesse tipo de confiança nos valores singulares de modernização e da civilização foi criada uma distorção fundamental na história do comunismo”.
WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade: na história e na literatura. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras,2011, p.493.
No excerto acima, extraído da obra O campo e a cidade, Raymond Williams aponta que Marx e Engels, em seu Manifesto comunista, haviam afirmado que relações de centralização e de dependência tinham criado condições favoráveis à revolução. Sobre este contexto, analise as afirmativas abaixo.
I. Engels teria sido um dos primeiros a compreender a cidade moderna como uma consequência social e física do capitalismo, sobretudo com a publicação da obra A situação da classe operária na Inglaterra em 1844. II. Williams entende que Marx e Engels viam o proletariado urbano empobrecido como um corpo coletivo que aprenderia e criaria novas formas de sociedade, superior àquela existente. III. Para Williams há uma ambiguidade na argumentação de Marx e Engels e que está no excerto acima: se as formas de desenvolvimento burguês continham, ainda que não isentas de suas próprias contradições, valores superiores à “idiotice rural”, então qualquer programa, em nome do proletariado, poderia ser justificado e imposto.
Estão corretas as afirmativas:
“Podemos considerar duas modalidades de propagação da agricultura neolítica. Na primeira, essa propagação resultaria da colonização progressiva, pelas sociedades agrárias provenientes dos centros irradiantes, de territórios anteriormente vazios ou ocupados por caçadores-coletores. Na segunda, ela resultaria da transmissão progressiva das ferramentas, das espécies domesticadas, dos saberes e do savoir-faire agrícola à sociedade de caçadores-coletores preexistentes, que teriam, desse modo, se convertido à agricultura”.
MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. Trad. Cláudia F. Falluh B. Ferreira. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: NEAD,2010, p.117.
A respeito dos processos de propagação da agricultura neolítica, assinale a alternativa incorreta.