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Leia o texto abaixo.


No estudo “Medo da Violência e o Apoio ao Autoritarismo no Brasil” (2018), os pesquisadores do Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP) demonstraram uma correlação positiva entre escolaridade e posições mais democráticas: quanto maior o tempo de estudo, maior a aversão ao autoritarismo. Os autores apontam que o País precisa olhar a violência sob a perspectiva da prevenção, apostando em iniciativas combinadas com áreas como a Educação, para não cairmos em soluções artificiais e autoritárias em resposta à insegurança. Mas o que violência, democracia e Educação têm a ver umas com as outras? Tudo! A maneira como enxergamos o problema da violência em nossas casas, escolas, ruas e até mesmo a violência empregada pelo Estado tem tudo a ver com democracia. A Educação entra nessa equação como uma ferramenta preventiva. Nesse sentido, precisamos de uma escola que não apenas valorize o diálogo, como também prepare o aluno. Uma Educação que ensine as crianças desde pequenas a dialogar, ao mesmo tempo que lhes garanta a aprendizagem.

Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/todos-pela-educacao/post/ sociedade-que-queremos-comeca-nas-escolas-voce-nao-acha.html (adaptação)


Do texto acima, pode-se depreender que a Educação necessária para os tempos atuais é uma Educação:

No Brasil, a política educacional do Ministério da Educação para os alunos identificados como portadores de Altas Habilidades e Talentos aponta para duas alternativas: programas de enriquecimento curricular e programas de aceleração dos estudos (LDB n° 9.394/96, art.59º, inciso II), ou uma combinação de ambos.


A criança com altas habilidades/superdotação precisa de um programa específico, baseado em:

Um aluno portador de deficiência, na classe, mobiliza a ação e o cuidado dos colegas, e deve contar também com uma intervenção objetiva por parte do educador, que precisa ter conhecimento de alguns dados para melhor acompanhar o seu desenvolvimento. É importante que o professor conheça algumas especificidades deste aluno, tais como motricidade, linguagem e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.


A escola, quando houver necessidade, precisa ainda:

A Base Nacional Comum Curricular apresenta 10 Competências Gerais, indicando como elas devem evoluir da Educação Infantil até o Ensino Médio. As Competências Gerais integram o capítulo introdutório da BNCC e foram definidas a partir dos direitos éticos estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século XXI.

Os princípios são: agir pessoal e coletivamente com autonomia; responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação; além da tomada de decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Estes princípios se referem às competências:

Leia o trecho abaixo.


Uma professora de Geografia da rede municipal de Macaé, município do Rio de Janeiro, foi denunciada pelo pai de um estudante por exibir um filme sobre a cultura negra em sala de aula. No vídeo que a docente passou para os alunos, ela explica o porquê da escolha do filme Besouro. O filme conta a história do capoeirista baiano Manuel Henrique Pereira, conhecido como ‘Besouro Mangangá’, na década de 20. “O filme mostra a resistência negra [embora a abolição da escravatura tivesse ocorrido décadas antes, os negros continuavam a ser tratados como escravos], e a capoeira, a umbanda e o candomblé faziam parte dessa resistência”.

Ainda que o teor da denúncia não tenha sido divulgado, a professora acredita que ela tenha sido motivada por intolerância religiosa. A professora também comenta que 70% dos alunos que seguem as religiões de matriz africana evadem das escolas por preconceito. “O racismo é crime e nós, professores brasileiros, temos que ensinar no cotidiano como foi a escravidão, mostrar a resistência do povo negro e a sua história”.

Fonte: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/quinze-anos-depois-lei-10-639-ainda-esbarra-em-desconhecimento-e-resistencia/


A professora acredita que, quanto à denúncia feita, houve intolerância religiosa, o que não deve ser levado adiante, porque o artigo 19º da Constituição Federal de 1988 é bem claro: “É proibido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas”. Do ponto de vista educacional, a escola pública é o espaço do saber científico. Isso significa que as disciplinas obrigatórias devem ser apresentadas à luz das ciências humanas, exatas e biológicas, abarcando as principais teorias que embasam os temas curriculares. Portanto a escola pública brasileira é: