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No caso em consideração, é possível que a paciente tenha deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, doença que, geralmente, é assintomática e cujos primeiros sintomas ocorrem na infância, mas que, em alguns casos, podem ocorrer somente na idade adulta.
O diagnóstico provável para a paciente em apreço é de anemia carencial ocasionada pela deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Nesse caso, deve-se afastar a hipótese de anemia hemolítica, visto que não há ocorrência de hepatoesplenomegalia.
Nesse caso clínico, como não há necessidade de hemotransfusão, o tratamento adequado consiste na realização de uma dieta que não inclua certos tipos de leguminosas. Para a referida paciente, está contraindicado o uso de certos tipos de medicamentos, como, por exemplo, nitrofurantoína e fenilhidrazina.
No DM tipo 2, o curso clínico é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. Geralmente, suspeita-se da doença pela presença de uma complicação tardia, como proteinuria, retinopatia, neuropatia periférica, doença arteriosclerótica ou por infecções de repetição.
A diferenciação clínica entre o DM tipo 1 e o DM tipo 2 é simples, uma vez que o diagnóstico laboratorial pode ser realizado tanto a partir da análise dos níveis de anticorpos anti-GAD quanto a partir da avaliação da reserva de insulina pancreática. Esta ocorre por meio da medida de peptídeo-C plasmático, que, quando se apresenta elevada, sugere DM tipo 2.