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Assinale a afirmativa que apresenta uma razão explícita para explicar a assimetria na oferta de serviços públicos (notadamente nas áreas da educação e da saúde) entre Paraguai e Brasil em suas regiões de fronteira.
A imprensa já noticiou o fato de que algumas escolas no município de Ponta Porã (MS) chegam a ter turmas nas séries iniciais formadas, em sua maioria, por crianças paraguaias.

A partir desta realidade, no que concerne às tarefas sociais a serem desenvolvidas por escolas implantadas em regiões de fronteiras internacionais, analise as afirmativas a seguir.

I. Estas escolas devem se preocupar com a problemática da identidade cultural de seus estudantes, criando condições de valorização e respeito entre todos, autóctones e migrantes.

II. O grande desafio destas escolas é investir na discriminação, reconhecendo a riqueza etnocultural de seus alunos e valorizando a trajetória particular dos grupos que as compõem.

III. O incipiente intercâmbio cultural entre estas escolas e o seu caráter formalista são vetores que obstam uma desintegração regional no contexto de fronteiras internacionais.

Assinale:
Até recentemente no Brasil, as políticas educacionais para as áreas de fronteira tomavam a sua realidade de forma unilateral e homogênea, sem considerar a singularidade fronteiriça que pressupõe, no mínimo, uma bilateralidade das relações.

Neste sentido, um aspecto socioeducativo tradicionalmente presente nos estudos nas áreas de fronteira é:
Ao dificultar o acesso à terra por determinadas nações indígenas em regiões de fronteira internacional, alguns atores sociais recorrem à desqualificação desses povos enquanto brasileiros, tratando-os como estrangeiros e imigrantes.

Tal prática de exclusão social é uma maneira própria do:
No Brasil, os processos de delimitação de terras indígenas geralmente são envoltos em violentos conflitos. No entanto, na faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai, um grupo em específico tem seu território legalmente reservado há séculos e homologado desde 1984.

Remanescente da família Guaikuru, com tradição de cavalaria e ethos de caçadores agressivos, este grupo nutre um orgulho pela participação de seus antepassados na guerra contra o Paraguai, em função do qual teria garantido legitimamente o território de 538.536 ha que possui no município de Porto Murtinho (MS).

O texto se refere à Terra Indígena: