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J., de 62 anos, há quatro anos tem apresentado alterações de comportamento, com surgimento insidioso e progressão gradual. Apresentou inicialmente maior irritabilidade, labilidade emocional, evoluindo para desinibição comportamental, apatia, comportamento perseverante, hiper oralidade, além de um declínio importante na cognição social e nas capacidades executivas. Sua memória está relativamente preservada. Apresenta hipercolesterolemia desde os 50 anos e hipertensão arterial desde os 45 anos. Faz uso de Losartana desde os 58 anos. Nega diabetes.
O diagnóstico compatível com o quadro clínico é
Paciente refere que, durante exame oftalmológico, o médico implantou no seu cérebro um receptor que introduz desejos incestuosos na sua mente e que por isso tem feitos varia agressões a sua mãe, mesmo que pareça contra sua vontade.
Esse sintoma é denominado de
C., mulher,32 anos, solteira, estudante de enfermagem, feriu-se em acidente de punção quando tentava acesso venoso de um paciente morador de rua, no pronto socorro do Hospital em que estagiava. Ficou muito ansiosa, com medo de ter sido infectada por HIV. Fez todos os testes protocolares, com testagem inclusive do paciente. Todos os testes foram negativos, descartada a hipótese de infecção. Contudo, a partir de então, C. não conseguia mais frequentar seu estágio. Dizia que tinha certeza de estar infectada. Relatava que estava perdendo peso, dia após dia. Recusava realizar qualquer procedimento, passou a acusar os colegas de cumplicidade com o hospital, dizendo que seus exames foram falsificados. Acusou a faculdade de não lhe dar assistência. Acusou o hospital de ter lhe colocado aquele paciente com o propósito de infectá-la. Continuou seus estudos, por mais 12 meses, com restrições, pois nunca aceitara que não havia sido infectada. Chegou a tomar, por conta própria, antirretrovirais, que subtraia dos pacientes internados na ala de Infectologia.
O quadro psicopatológico apresentado por C. é compatível com
Leia o caso a seguir.
Um estudante da Faculdade de Farmácia, jovem,25 anos, homem, fazia tratamento para episódio depressivo desde os 22 anos, com uso de 40 mg/dia de fluoxetina. Foi descontinuada sua medicação. Uma semana após a retirada completa da medicação, o estudante começou a apresentar maior inquietação, menor necessidade de sono, evoluindo para euforia. Deixou de frequentar as aulas, dizendo que já sabia todo o conteúdo e era melhor que qualquer professor. Apresentou aumento da libido, com comportamento de risco. Há dois dias, extremamente eufórico, foi ao Reitor da Universidade dizendo que seria ele o próximo reitor, pois era muito inteligente para ser apenas um aluno. Pelo risco de agressividade, foi levado ao pronto socorro psiquiátrico e encaminhado à internação.
O diagnóstico desse estudante é