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O Código de Ética do Assistente Social de 1993, expressa em sua fundamentação teórica uma ontologia do ser social. Do ponto de vista dos valores éticos e dos princípios políticos, o Código está baseado em um projeto profissional democrático. Politicamente, reconhece que se insere, como categoria profissional, vinculada a um projeto social compromissado com os interesses históricos da massa da população trabalhadora e com a construção de uma nova sociedade. Dessa forma, é CORRETO afirmar que a ética objetiva-se na intervenção profissional:
O tema – estudos socioeconômicos – no âmbito do Serviço Social remete a pensá-lo, inicialmente, enquanto parte intrínseca das ações profissionais dos assistentes sociais. Afinal o desenvolvimento das ações profissionais pressupõe o conhecimento acurado das condições sociais em que vivem os sujeitos aos quais elas se destinam, sejam indivíduos, grupos ou populações. No entanto, esse tema se impõe ao debate, de forma especial, quando a Lei nº 8.662 de 1993, que dispõe sobre o exercício da profissão, no seu artigo 4º, lhe atribui o estatuto de competência profissional. O item XI afirma que constitui competência do assistente social “realizar estudos sócio-econômicos com usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades”. Por conseguinte, é verdadeiro afirmar que:
I. o redimensionamento da profissão impõe uma nova lógica aos estudos socioeconômicos, e eles passam a ser entendidos como ações significativas no processo de efetivação, garantia e ampliação de direitos fundamentais e no enfrentamento das expressões da questão social. II. a realização de estudos socioeconômicos esteve presente no cotidiano do exercício profissional dos assistentes sociais ao longo da trajetória do Serviço Social, mas nem por isso manteve o mesmo significado e direção. A sua concepção e as questões implicadas na sua operacionalização se transformaram à medida que a profissão também se transformou, buscando responder aos desafios impostos pela realidade social. III. a perspectiva crítica no Serviço Social provocou uma verdadeira revolução nas formas de conceber e conduzir os estudos socioeconômicos. As mudanças abrangeram também as formas de relacionamento entre os sujeitos, os assistentes sociais e a sociedade. IV. dentro dos marcos de uma legislação, esta definição legitima o reconhecimento social de uma competência construída historicamente pela profissão, particularmente, no âmbito das políticas sociais, que constitui o campo de trabalho privilegiado dos assistentes sociais.
Assinale a alternativa CORRETA.
O movimento da realidade sócio-histórica, ao reproduzir-se altera diversos aspectos da vida social e, ao fazê-lo, incide também sob as demandas institucionais e socioprofissionais postas ao Serviço Social. São cada vez mais diversificadas as refrações da “questão social” e suas complexas relações na medida em que se universalizam aspectos de barbarização da vida social em função da crise na qual o capital está imerso nas últimas décadas. Portanto podemos afirmar que:
I. são cada vez mais frágeis as bases universais das políticas sociais brasileiras em face dessa massificação da “questão social”. II. a implementação das políticas sociais brasileiras nesse contexto assume, muitas vezes, para os profissionais nela envolvidos a forma da “frustração” ou da “ausência de resultados”. III. a pesquisa é um recurso privilegiado para o enfrentamento desse quadro já que as alternativas e propostas de intervenção são tão mais eficientes quanto mais próxima estejam da realidade que a demandou. IV. a formação profissional do Assistente Social necessita contemplar a aquisição de habilidades apenas no terreno técnico-operativo para demandar ações interventivas eficazes.
Assinale a alternativa CORRETA.
De acordo com a dimensão técnico-operativa do exercício profissional do Assistente Social há características a serem consideradas, pois existe uma relação intrínseca entre a dinâmica do cotidiano e uma modalidade de intervenção socioprofissional que requisita ações instrumentais, pois consideramos o cotidiano uma mediação elementar entre o particular e o universal, pelas suas características, pela sua estrutura, ele limita as possibilidades de os homens se concentrarem inteiramente nas atividades que realizam. Assim, é CORRETO afirmar que estas características são:
Vivemos atualmente uma crise capitalista que trouxe grandes transformações no mundo do trabalho. Trata-se portanto, de uma aguda destrutividade, que no fundo é a expressão mais profunda da crise estrutural que assola a (des)socialização contemporânea. Assim, é CORRETO afirmar que essa destrutividade envolve: