limpar filtros
Questões por página:
“Em 29 de novembro de 1824, os sobreviventes, dentre os quais Frei Caneca, acabaram se rendendo, acreditando na promessa de que D. Pedro I os trataria como pai que os receberia com clemência. Apesar disso, a promessa não foi cumprida; muitos sofreram morte natural, como consta no decreto do Imperador, que puniu os que sonharam criar uma república liberal. No contexto do I Império do Brasil, D. Pedro I, governante de um estado nacional soberano, enfrenta problemas de várias ordens.”O episódio a que se refere o fragmento anterior, diz respeito, especificamente, à:
A história e outras tantas disciplinas escolares, como a matemática, a geografia e a educação física, têm nas últimas décadas, feito parte do cotidiano de milhares de alunos e professores de tal forma, que acabamos por achar natural essa organização curricular e essa maneira de ser da escola, acabamos por esquecer que essas disciplinas se constituíram historicamente.
(Bittencourt,2004, p.70.)

A História, enquanto disciplina escolar, integra o conjunto de parâmetros que, ao longo do tempo, foram se constituindo como saberes fundamentais no processo de escolarização em nossa sociedade. Sendo assim, em relação à História e sua ciência é:
Frente ao mundo sociocultural e natural que se apresenta de maneira diversa e polissêmica, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil optou por um recorte curricular que visa instrumentalizar a ação do professor, destacando os âmbitos de experiências essenciais que devem servir de referência para a prática educativa. Considerando-se as particularidades da faixa etária compreendida entre zero e seis anos e suas formas específicas de aprender, criou-se categorias curriculares para organizar os conteúdos a serem trabalhados nas instituições de educação infantil. Esta organização visa abranger diversos espaços de elaboração de conhecimentos e de diferentes linguagens, a construção da identidade, os processos de socialização e o desenvolvimento da autonomia das crianças que propiciam, por sua vez, as aprendizagens consideradas essenciais.
(Disponível em: mec.gov.br.)

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, nesse caso, define dois âmbitos de experiências:
A religiosidade indígena encontrava por vezes resistência à evangelização pelos jesuítas, uma “inconstância na alma”, ora a aceitar entusiasticamente a nova religião, ora a rejeitá-la. Não existia entre eles uma doutrina inimiga, mas exibiam “maus costumes” aos olhos inacianos que deveriam ser combatidos, descritos por Antônio Vieira: “canibalismo e guerra de vingança, bebedeiras, poligamia, nudez, ausência de autoridade centralizada e de implantação territorial estável. Era então necessário um longo e árduo processo de adaptação e reinterpretação de hábitos e costumes cristãos com as culturas indígenas. A missa dominical, a prática de sacramentos do qual o batismo seria o primeiro passo, tudo isso conflitava com os sentimentos de tradições indígenas. A água batismal, por exemplo, era associada à morte, recusada pelos índios.

(Castro,2002.)

A chegada de cristãos no mundo indígena e africano inseriu-se num processo de dinamismo cultural, de reinterpretação e adaptação. Esta chegada dos elementos europeus no contexto colonial:
Por bem ou por mal, a cultura é agora um dos elementos mais dinâmicos – e mais imprevisíveis – da mudança histórica no novo milênio. Não deve nos surpreender, então, que as lutas pelo poder sejam, crescentemente, simbólicas e discursivas, ao invés de tomar, simplesmente, uma forma física e compulsiva, e que as próprias políticas assumam progressivamente a feição de uma política cultural.

(HALL,1997, p.20.)

Estudiosos modernos têm destacado como as preocupações dos pesquisadores deslocam das relações entre currículo e conhecimento escolar para as relações entre currículo e cultura. É preciso entender, que nesse viés, o educador: