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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul-Rio-Grandense (IF Sul-Rio-Grandense) - R - 2021 - Concurso IF Sul Rio-Grandense - 2020 - Professor - Edital nº 49
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Poder e Estado são temas de estudo das ciências sociais, já analisados pelos teóricos clássicos da Sociologia. Relacione a concepção de Estado ao seu respectivo teórico.
1. Karl Marx 2. Max Weber 3. Émile Durkheim
( ) O Estado é fundamental na organização da sociedade, principalmente nas mais complexas, tendo a função de organizar a sociedade, principalmente, por meio de uma formação moral.
( ) O Estado Moderno representa os interesses da classe burguesa com a função de manter as condições necessárias para o desenvolvimento do capitalismo.
( ) O Estado é uma relação de homens dominando homens, sendo necessário que dominados obedeçam à autoridade dos que detêm o poder.
A sequência correta, de preenchimento da coluna, de cima para baixo, correspondente à relação entre teórico e teoria é
1. Karl Marx 2. Max Weber 3. Émile Durkheim
( ) O Estado é fundamental na organização da sociedade, principalmente nas mais complexas, tendo a função de organizar a sociedade, principalmente, por meio de uma formação moral.
( ) O Estado Moderno representa os interesses da classe burguesa com a função de manter as condições necessárias para o desenvolvimento do capitalismo.
( ) O Estado é uma relação de homens dominando homens, sendo necessário que dominados obedeçam à autoridade dos que detêm o poder.
A sequência correta, de preenchimento da coluna, de cima para baixo, correspondente à relação entre teórico e teoria é
Leia a história relatada por Kathryn Woodward, na obra organizada por Tomaz Tadeu da Silva, Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais (2000).
São quatro horas da manhã. Estou no posto de comando da milícia sérvia local, em uma casa de fazenda abandonada, a 250 metros da linha de frente croata... não na Bósnia, mas nas zonas de guerra da Croácia central. O mundo não está mais olhando, mas toda noite as milícias croatas e servas trocam tiros e, às vezes, pesados ataques de bazuca.
Esta é uma guerra de cidade pequena. Todo mundo conhece todo mundo: eles foram, todos, à escola juntos; antes da guerra, alguns deles trabalhavam na mesma oficina: namoravam as mesmas garotas. Toda noite, eles se comunicam pelo rádio “faixa do cidadão” e trocam insultos – tratando-se por seus respectivos nomes. Depois saem dali para tentar se matar uns aos outros.
Estou falando com soldados sérvios – reservistas cansados, de meia-idade, que preferiam estar em casa, na cama. Estou tentando compreender por que vizinhos começam a se matar uns aos outros. Digo, primeiramente, que não consigo distinguir entre sérvios e croatas. “O que faz vocês pensarem que são diferentes?”
O homem com quem estou falando pega um maço de cigarros do bolso de sua jaqueta caqui. “Vê isto? São cigarros sérvios. Do outro lado, eles fumam cigarros croatas.”
“Mas eles são, ambos, cigarros, certo?”
“Vocês estrangeiros não entendem nada” – ele dá de ombros e começa a limpar a metralhadora Zastovo.
Mas a pergunta que eu fiz incomoda-o, de forma que, alguns minutos mais tarde, ele joga a arma no banco ao lado e diz: “Olha, a coisa é assim. Aqueles croatas pensam que são melhores que nós. Eles pensam que são europeus finos e tudo o mais. Vou lhe dizer uma coisa. Somos todos lixo dos Bálcãs” (IGNATIEFF,1994: 1-2) (WOODWARD,2020, p.07).
Woodward utiliza essa história para ilustrar
São quatro horas da manhã. Estou no posto de comando da milícia sérvia local, em uma casa de fazenda abandonada, a 250 metros da linha de frente croata... não na Bósnia, mas nas zonas de guerra da Croácia central. O mundo não está mais olhando, mas toda noite as milícias croatas e servas trocam tiros e, às vezes, pesados ataques de bazuca.
Esta é uma guerra de cidade pequena. Todo mundo conhece todo mundo: eles foram, todos, à escola juntos; antes da guerra, alguns deles trabalhavam na mesma oficina: namoravam as mesmas garotas. Toda noite, eles se comunicam pelo rádio “faixa do cidadão” e trocam insultos – tratando-se por seus respectivos nomes. Depois saem dali para tentar se matar uns aos outros.
Estou falando com soldados sérvios – reservistas cansados, de meia-idade, que preferiam estar em casa, na cama. Estou tentando compreender por que vizinhos começam a se matar uns aos outros. Digo, primeiramente, que não consigo distinguir entre sérvios e croatas. “O que faz vocês pensarem que são diferentes?”
O homem com quem estou falando pega um maço de cigarros do bolso de sua jaqueta caqui. “Vê isto? São cigarros sérvios. Do outro lado, eles fumam cigarros croatas.”
“Mas eles são, ambos, cigarros, certo?”
“Vocês estrangeiros não entendem nada” – ele dá de ombros e começa a limpar a metralhadora Zastovo.
Mas a pergunta que eu fiz incomoda-o, de forma que, alguns minutos mais tarde, ele joga a arma no banco ao lado e diz: “Olha, a coisa é assim. Aqueles croatas pensam que são melhores que nós. Eles pensam que são europeus finos e tudo o mais. Vou lhe dizer uma coisa. Somos todos lixo dos Bálcãs” (IGNATIEFF,1994: 1-2) (WOODWARD,2020, p.07).
Woodward utiliza essa história para ilustrar
A noção de habitus foi sistematicamente usada para analisar a sociedade por Pierre Bourdieu. Essa noção influencia, até hoje, diferentes pesquisas para a compreensão da realidade social, sendo uma forma de compreensão e análise da cultura.
Para Bourdieu, a noção de habitus corresponde a
Para Bourdieu, a noção de habitus corresponde a
De acordo com Costa, (1997), o pensamento de Karl Marx, desenvolvido a partir da teoria do materialismo dialético, analisou as transformações que ocorriam na Europa com o advento das relações capitalistas de produção, gerando grandes mudanças para a história da sociedade.
A análise de Karl Marx, tanto do ponto de vista teórico quanto da prática social, evidencia
A análise de Karl Marx, tanto do ponto de vista teórico quanto da prática social, evidencia
Corresponde a uma concepção teórica e metodológica que propõe a construção de tipos ideais, constructos teóricos que servem de referência para a análise dos fenômenos sociais. Um instrumento que permite ao cientista social estabelecer conexões causais para compreender a realidade infinita dos fenômenos sociais. Destaca-se a busca por compreender os fatores condicionantes da ação dos indivíduos, levando em consideração aspectos como valores, crenças, normas, racionalidade, dentre outros.
Essa descrição se refere à
Essa descrição se refere à