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A incontinência urinária (IU) é uma queixa comum na gravidez com 18% – 75% das mulheres afetadas no final da gestação. Além dos prejuízos físicos acarretados pela IU, há um grande impacto social negativo. O uso do exercício físico na reabilitação da IU tem sido sugerido.
A figura a seguir apresenta a metanálise de um estudo sobre os efeitos do exercício no pré-natal, comparado à condição sem exercício, sobre as chances de IU durante a gravidez e sobre a severidade dos sintomas. As análises de subgrupos foram realizadas com estudos incluindo mulheres continentes (“PREVENTION”) e com aqueles incluindo mulheres incontinentes (“TREATMENT”) antes da intervenção.
Imagem associada para resolução da questão
Davenport MH, et al. Br J Sports Med 2018;52:1397–1404. doi:10.1136/bjsports-2018-099780. Prenatal exercise (including but not limited to pelvic floor muscle training) and urinary incontinence during and following pregnancy: a systematic review and meta-analysis
Com base nessa metanálise, é CORRETO concluir:
Quais das afirmações a seguir são recomendações válidas para a avaliação fisioterapêutica na modalidade de telerreabilitação (tanto dos sintomas nas desordens dos músculos do assoalho pélvico quanto da função dos músculos do assoalho pélvico)? (A guide to physiotherapy in urogynecology for patientcare during the COVID-19 pandemic. International Urogynecology Journal (2021) 32:203–210. DOI: 0.1007/s00192-020-04542-8)
(1) A anamnese deve ser feita com foco em obter o maior número possível de detalhes sobre a funcionalidade do assoalho pélvico por meio do diário miccional e de questionários que avaliem a gravidade dos sintomas do assoalho pélvico e o impacto na qualidade de vida. (2) O uso de aplicativos para relatar o diário de micção podem ser recomendados para mulheres que estão dispostas a usá-los. A qualidade dos aplicativos deve ser considerada na hora de escolhê-los, bem como a tradução e validação para os idiomas a serem utilizados. (3) Tentativas de orientar a avaliação remota completa e precisa dos músculos do assoalho pélvico na prática clínica devem ser evitadas devido à falta de evidências (até o presente momento) e à impossibilidade de avaliar o tônus, a força e a resistência do assoalho pélvico sem um exame interno. (4) É importante não solicitar imagens e vídeos envolvendo a exposição do corpo de mulheres para avaliação remota síncrona ou assíncrona. (5) As informações sobre a capacidade das mulheres de contrair seus músculos do assoalho pélvico podem ser investigadas usando métodos alternativos, como o teste de parada. Pode ser explicado às mulheres e utilizado com cautela como forma de autoavaliação de sua capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico. (6) O teste de parada não deve ser usado rotineiramente para realizar o treinamento muscular do assoalho pélvico. (7) Instruções para a autopalpação podem ser dadas às mulheres que culturalmente a aceitam, devendo ser orientadas a realizá-la em ambiente privado e que deve ser evitada durante videochamadas em tempo real.
Vários estudos, em especial os classificados como ensaios clínicos randomizados, para verificar a eficácia da telefisioterapia para algumas condições de saúde já foram conduzidos e mostraram resultados positivos da telefisioterapia (ou telerreabilitação). No entanto, a reabilitação uroginecológica tem desafios éticos específicos para a sua implementação, mesmo na modalidade presencial, tais como lidar com questões íntimas, constrangimento dos pacientes em relação aos seus sintomas e a necessidade de realizar um exame da musculatura do assoalho pélvico. Frente aos desafios para a continuidade dos atendimentos em saúde decorrentes da pandemia de Covid-19, fez-se necessário a reflexão sobre as recomendações para as estratégias fisioterapêuticas como divulgado no estudo de Ferreira e colaboradores (A guide to physiotherapy in urogynecology for patientcare during the COVID-19 pandemic. International Urogynecology Journal (2021) 32:203–210. DOI: 0.1007/s00192-020-04542-8). Assim, qual é a recomendação para a telerreabilitação uroginecológica?
A osteoartrite é a principal causa de incapacidade em idosos, com considerável impacto na qualidade de vida, atividades diárias e estado geral de saúde. Ainda, tal doença representa um grande gasto econômico para os sistemas de saúde. O tratamento definitivo é substituir a articulação por uma prótese total de quadril (PTQ), contudo, ainda há necessidade do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório, sendo objetivos fundamentados do tratamento (por não causarem riscos):
I - Ganho de força muscular, visando condições para o paciente retornar à natação. II - Ganho de propriocepção, visando retorno à dança de salão. III - Ganho de amplitude de movimento, visando retorno ao ciclismo
O fisioterapeuta é um profissional que tem ganhado espaço de atuação também na atenção primária à saúde, sendo seu papel neste nível de atenção:
I - Realizar atividades de promoção à saúde. II - Atividades de educação em saúde e prevenção de riscos. III - Realizar terapias com recursos manuais e de eletroterapia.