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Analise:

I. Embora existam muitos tipos de demência, todos eles têm uma série de características em comum. Estas características essenciais são múltiplos déficits cognitivos que incluem deterioração da memória e, pelo menos, um dos seguintes: afasia, apraxia, agnosia ou perturbação do funcionamento executivo (capacidade de pensar abstratamente, de planejar, iniciar, ordenar, monitorar e cessar um comportamento complexo).

II. Baseado na hipótese colinérgica da doença de Alzheimer, evidenciada pela perda de neurônios colinérgicos centrais, atividade reduzida da colinacetiltransferase em cérebro de pacientes com Alzheimer e pela correlação de déficit colinérgico e prejuízo da função cognitiva, os inibidores da acetilcolinesterase foram testados na doença de Alzheimer com um modesto benefício comprovado.

III. São diagnósticos diferenciais para quadros demenciais: depressão, delirium, uso de medicações (benzodiazepínicos) e abuso/dependência de substâncias (álcool), hipotireoidismo e deficiência da vitamina B12, deficiência de ácido fólico.

É correto o que consta em
Analise:

I. A esquizofrenia é uma das mais graves doenças neuropsiquiátricas e atinge aproximadamente 1% da população mundial. Além de comprometer pacientes e familiares, representa um grande custo para toda a sociedade.

II. O foco do tratamento da esquizofrenia baseia-se no tratamento precoce e continuado, e na reabilitação ativa do paciente. Embora não curativas, as drogas neurolépticas, ou antipsicóticas, estabeleceram-se como o tratamento primário para todos os estágios da doença. O uso continuado em doses ajustadas individualmente possibilita uma redução no tempo de hospitalização e a manutenção dos pacientes por mais tempo em seus lares. Entretanto, apesar dessas drogas terem significado um grande avanço no tratamento da doença, elas têm uma taxa de resposta de 60 a 80%.

III. Segundo a CID 10 (Esquizofrenia) se divide em: Esquizofrenia paranóica (F20.0), Esquizofrenia hebefrênica (F20.1) e simples (F20.2).

IV. Para uso da clozapina recomenda-se realizar controle hematológico: requerido sempre que o paciente iniciar tratamento. Deve-se solicitar hemograma e contagem de plaquetas uma vez por semana nas primeiras 12 semanas e, após, uma vez por mês. Recomenda-se suspender o tratamento em caso de citopenia (leucócitos totais < 4.000 e/ou neutrófilos < 2.500 e/ou plaquetas < 200.000/mm ).

É correto o que consta APENAS em
Considere:

I. Distimia é menos incapacitante que o episódio depressivo maior. Estudos naturalísticos mostram que o comprometimento do funcionamento social e ocupacional da distimia é menor quando comparado ao comprometimento causado pelos episódios depressivos maiores.

II. Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo das depressões moderadas e graves. O índice de resposta em amostras com intenção de tratamento (intention-to-treat) variam entre 50% a 65% contra 25% a 30% mostrada por placebo em estudos clínicos randomizados.

III. A depressão é um transtorno recorrente. Menos de 50% dos indivíduos que receberam tratamento para um episódio depressivo terão um segundo episódio depressivo ao longo de suas vidas.

IV. A depressão é mais freqüente em mulheres. A prevalência de depressão é 2 a 3 vezes mais freqüente em mulheres do que em homens.

V. Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo da distimia. Uma meta-análise de 15 ensaios clínicos randomizados para tratamento de distimia mostrou que 55% dos pacientes respondem a antidepressivos comparados com 30% ao placebo.

VI. Tratamentos psicológicos específicos para episódio depressivo são efetivos, com maior evidências para depressões leves. Estudos controlados mostraram que psicoterapia cognitiva, psicoterapia interpessoal e psicoterapia de solução de problemas são efetivas no tratamento dos episódios depressivos leves.

É correto o que consta APENAS em
No que diz respeito aos Transtornos de Transe e Possessão e segundo os critérios da CID-10, é INCORRETO afirmar:
Criança do sexo feminino começou a apresentar, com 1 ano de idade, deterioração nas habilidades de comunicação, no comportamento motor e no funcionamento social, acompanhada de sintomas do tipo autista como ataxia, caretas, ranger dos dentes. Hiperventilação intermitente e um padrão respiratório desorganizado foram observados na avaliação clínica. Alterações progressivas na marcha, escoliose e convulsões passaram a ocorrer, além de espasticidade grave, que se tornou presente na metade da infância. A hipótese diagnóstica para o caso é: