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O desenvolvimento do esporte não se deu sem resistências e conflitos. A luta pelo acesso e pela prática do esporte moveu algumas frações da burguesia em busca da sua exclusividade em detrimento dos setores trabalhadores da sociedade. Segundo Assis de Oliveira (2001), esta disputa diz respeito:
Segundo Daólio (2004), as questões socioculturais começam a ganhar corpo no debate acadêmico da Educação Física a partir da década de 1980, questionando o predomínio biológico. Para o autor, a discussão da área a partir da consideração da cultura ganha relevância com Elenor Kunz, Valter Bracht e Mauro Betti. Embora percorram caminhos diferentes, os autores chegam a alguns denominadores comuns. Entre tais denominadores, é possível destacar:
Darido (2003) analisa que, para a abordagem sistêmica, existe a preocupação de garantir a especificidade da Educação Física, à medida em que considera o binômio corpo/movimento como meio e fim da Educação Física escolar. Esta abordagem considera a teoria de sistemas como um instrumento conceitual e um modo de pensar o currículo de Educação Física, que é entendido como um sistema hierárquico aberto, pois sofre influências da sociedade como um todo e ao mesmo tempo a influencia. A característica dessa abordagem está corretamente descrita em:
Com a proximidade dos Jogos Olímpicos da Cidade do Rio de Janeiro, em 2016, alguns setores da Educação Física temem que a influência do esporte no sistema escolar volte a subordinar hegemonicamente a Educação Física escolar aos códigos e sentidos da instituição esportiva. Para os Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio), esses códigos podem ser resumidos em:
A abordagem construtivista-interacionista é representada, primordialmente, pela obra de João Batista Freire. Daólio (2004), ao analisá-la, reconhece que Freire faz críticas contundentes à forma como a escola trabalha com o corpo e o movimento das crianças, tradicionalmente desconsiderando a cultura infantil, rica em movimentos, jogos, brinquedos e fantasia, optando por deixar a criança imóvel. Para Daólio, a dimensão de ser humano considerada por Freire é primordialmente: