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Levando em consideração a presença da escravidão no Brasil colonial, analise a Veracidade (V) ou Falsidade (F) das proposições abaixo:
( ) Nos primeiros tempos da colonização, a mão-de-obra utilizada foi a indígena, notabilizando-se os bandeirantes paulistas na captura e comercialização dos chamados “negros da terra”. Com a introdução da mão-de-obra africana, não se abandonou por completo a escravização do índio, ainda que houvesse legislação proibitiva a esse respeito.
( ) Segundo um observador da época, os escravos “eram as mãos e os pés dos senhores”, isso porque de modo geral os colonos não eram afetos ao trabalho braçal, posto que sua pratica poderia imporlhes restrições a ocupação de postos de destaque na sociedade a que pertenciam.
( ) A Igreja combatia com veemência o uso do trabalho escravo africano na Colônia, sendo a atuação do Padre Vieira merecedora de destaque a esse respeito. Para Vieira, o batismo dos escravos na fé católica era motivo mais que justifcável para emancipa-los do cativeiro.
( ) A prática livre da alforria foi muito comum durante todo o período colonial e, era entendida, de forma geral, como uma ação caritativa. Fazia-se também uso da coartação, que consistia na concessão da liberdade mediante o pagamento em parcelas por parte do cativo. Quando o pagamento era fnalizado, o escravo recebia sua carta de liberdade.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE os parênteses, de cima para baixo:
Leia, atentamente, o texto:
O dia em que o capitão-mor, Pedro Álvares Cabral, levantou a cruz, que no capítulo atrás dissemos, era 3 de maio, quando se celebra a invenção da Santa Cruz, em que Cristo Nosso Senhor morreu por nós, e por essa causa pôs nome à terra, que havia descoberto de Santa Cruz, e por esse nome foi conhecida muito anos. Porém, como o demônio, com o sinal da cruz, perdeu todo o domínio que tinha sobre os homens, receando também perder o muito que tinha nos dessa terra, trabalhou para que se esquecesse o primeiro nome, e lhe ficasse o de Brasil (...)
SALVADOR, Frei Vicente. História do Brazil (1500-1627).
Curitiba: Jurua, 2005, p.37.
Com base no trecho acima, é CORRETO afirmar que
“Na noite do terceiro dia avistamos as rancharias do gentio e seus fogos: emboscamo-nos no mato para lhe darmos na madrugada; mas sendo sentidos dos cachorros, que tinham muitos e bons, quando avançamos, nos receberam com seus arcos e flechas. Não demos um só tiro por ordem do cabo, do que resultou fugir-nos quase todo o gentio, o investir um deles ao sobrinho do cabo com tal ânimo, que lançando-lhe a mão à rédea do cavalo, tomou-lhe a espingarda da mão e da cinta o traçado, e dando-lhe com ela um famoso golpe em um dos ombros e outro no braço esquerdo fugiu levando-lhe consigo as armas. [...] É para admirar que em todo este conflito não fizesse mais ação o nosso cabo que o andar sempre ao longe e gritando e requerendo-nos que atirássemos só ao vento para não atemorizar o gentio. Foi Deus servido levarmos os ranchos, chovendo sobre nós as flechas e os porretes”.
(A bandeira do Anhanguera a Goyaz em 1722, segundo José Peixoto da Silva Braga. In. Memórias Goianas I. Goiânia: Editora da UCG, 1982. p.15.)
O texto é um relato do alferes Silva e Braga, que acompanhou a Bandeira do Anhanguera, no ano de 1722. Como uma fonte histórica sobre o conflito entre bandeirantes e indígenas no século XVIII, a interpretação do relato indica que