Filtrar


Questões por página:
Ao rebentar o movimento, o pânico se apoderara das populações rurais. Os escravos ganharam logo as matas, repudiando o cativeiro. Os fazendeiros e seus feitores, receando as vinditas dos oprimidos, correram a homiziar-se na capital. Muitos abandonaram bruscamente esposas e filhas na persuasão de que, como mulheres, estavam menos expostas aos perigos. Algumas dessas, sem a mínima instrução, embrutecidas pelas práticas licenciosas das senzalas, entregaram-se levianamente ou por terror à libidinagem dos insurretos ou se ligaram aos próprios escravos, seus prediletos. Houve numerosos infanticídios para se ocultarem estupros e adultérios. Os homens que sempre haviam imposto concubinas negras às suas famílias vingaram-se, com requintes perversos, daquilo que consideravam atentado à sua honra.
(História, SÃO PAULO, v.24, N.1, P.41-76,2005.)


O movimento anteriormente descrito contextualiza-se no período regencial brasileiro; eclodiu na província do Maranhão, entre os anos de 1838 a 1841 e recebeu este nome devido ao apelido de uma das principais lideranças do movimento. Trata-se de:
A questão central é como se deu a gênese da figura de Deus no Ocidente Medieval, um processo que tem início ainda na antiguidade tardia, ou seja, na fronteira entre o fim do Império Romano do Ocidente e a Idade Média, momento no qual o Cristianismo, de seita marginal, passa para o centro do Império com a conversão de Constantino em 313 até se tornar a religião oficial com Teodósio em 392 e passar de perseguido a perseguidor; fatores estes que marcam a virada do politeísmo para o monoteísmo.
(LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média. Conversas com Jean-Luc Pouthier. Tradução de Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2007, p.17-39.)

Em relação, especificamente, ao processo de cristianização da Europa, é correto afirmar que
O termo Imperialismo foi utilizado pela primeira vez na década de 1870, na Inglaterra vitoriana, dando o nome a uma política orientada para criar uma federação imperial baseada no fortalecimento da unidade dos Estados autônomos do Império. Vinte anos depois, em 1890, no decorrer das discussões sobre a conquista colonial, integrando a dimensão econômica que permanece até os dias atuais, passou a fazer parte do vocabulário político e jornalístico. [...] Mas é necessário destacar que os fenômenos ligados ao termo Imperialismo têm em comum o fato de se referirem a uma expansão por parte dos Estados caracterizada por forte assimetria e violenta dominação que se manifesta de formas diversas, como nas relações de preponderância das metrópoles sobre as áreas de influência, protetorados e colônias, ou como no pós-1945, entre os Estados Unidos da América, e a União Soviética e os Estados integrantes dos dois blocos hegemônicos liderados por essas potências.
(HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro,2008. p.71 e 73.)

Nos contextos descritos anteriormente, o Imperialismo:
Cláudio de Cicco escreve, ao abordar a figura do Faraó: “considerado um semideus, o faraó era senhor absoluto. Sabemos, por outro lado, que interpretava o querer da classe sacerdotal, a qual de fato detinha poderes sem limites. O regime egípcio era, pois, a monarquia com aristocracia, ou seja, o poder real era limitado pelo colégio sacerdotal.”
(DE CICCO, Cláudio. Direito: tradição e modernidade. São Paulo: Ícone Editora,1993.)

O poder monárquico é concebido como um poder ativo, dinâmico, fonte da maior parte das maiores iniciativas; e ele, o Faraó
“Em 29 de novembro de 1824, os sobreviventes, dentre os quais Frei Caneca, acabaram se rendendo, acreditando na promessa de que D. Pedro I os trataria como pai que os receberia com clemência. Apesar disso, a promessa não foi cumprida; muitos sofreram morte natural, como consta no decreto do Imperador, que puniu os que sonharam criar uma república liberal. No contexto do I Império do Brasil, D. Pedro I, governante de um estado nacional soberano, enfrenta problemas de várias ordens.”O episódio a que se refere o fragmento anterior, diz respeito, especificamente, à: