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Georg Simmel (1858-1918) foi um sociólogo alemão. Um dos primeiros sociólogos a adotar uma perspectiva relacional do social, com o intuito de superar a dicotomia existente entre indivíduo e sociedade. Seu interesse teórico sempre foi entender a interação criadora entre esses dois polos. Em relação a esse trecho, analise as afirmativas abaixo:
I. Para Simmel, para possuir um sentido definido, a Sociologia deve buscar seus problemas não na matéria da vida social, mas em sua forma; inclusive é essa forma que dá o caráter social de todos aqueles fatos de que se ocupam as ciências particulares. Nessa consideração abstrata das formas sociais é que se assenta todo o direito de existir da Sociologia. As formas que tomam os grupos de homens, unidos para viver outros – aí está o domínio da Sociologia.
II. Para Simmel, a sociedade existe onde quer que vários indivíduos entram em interação. A sociação só começa a existir quando a coexistência isolada dos indivíduos adota formas determinadas de cooperação e de colaboração, que caem sob o conceito da interação. A sociação é, assim, a forma realizada de diversas maneiras, na qual os indivíduos constituem uma unidade dentro da qual se realizam seus interesses. E é na base desses interesses – que sempre devem ser tangíveis, duradouros, conscientes e induzidos teleologicamente – que os indivíduos constituem tal unidade.
III. Ao tratar da sociabilidade, Simmel afirma que ela funciona como forma autônoma ou lúdica de sociação. Para o autor, esse processo funciona também na separação do que chamou de conteúdo e forma da vida societária. A ‘sociedade’ propriamente dita é o estar com o outro, para um outro, contra um outro que, através do veículo dos impulsos ou dos propósitos, forma e desenvolve os conteúdos e os interesses materiais ou individuais. As formas nas quais resulta esse processo ganham vida própria. São liberadas de todos os laços com os conteúdos; existem por si mesmas e pelo fascínio que difundem pela própria liberação destes laços. É isto precisamente o fenômeno a que chamamos sociabilidade.
IV. Sobre o conflito, Simmel deu especial importância para dizer da natureza sociológica do conflito. Ele afirma que se toda interação entre os homens é uma sociação, o conflito – afinal, uma das mais vívidas interações e que, além disso, não pode ser exercida por um indivíduo apenas – deve certamente ser considerado uma sociação. As relações de conflito, por si mesmas, não produzem uma estrutura social, mas somente em cooperação com forças unificadoras. Só as duas juntas constituem o grupo como unidade viva e concreta.
Estão corretas as afirmativas:
I. Para Simmel, para possuir um sentido definido, a Sociologia deve buscar seus problemas não na matéria da vida social, mas em sua forma; inclusive é essa forma que dá o caráter social de todos aqueles fatos de que se ocupam as ciências particulares. Nessa consideração abstrata das formas sociais é que se assenta todo o direito de existir da Sociologia. As formas que tomam os grupos de homens, unidos para viver outros – aí está o domínio da Sociologia.
II. Para Simmel, a sociedade existe onde quer que vários indivíduos entram em interação. A sociação só começa a existir quando a coexistência isolada dos indivíduos adota formas determinadas de cooperação e de colaboração, que caem sob o conceito da interação. A sociação é, assim, a forma realizada de diversas maneiras, na qual os indivíduos constituem uma unidade dentro da qual se realizam seus interesses. E é na base desses interesses – que sempre devem ser tangíveis, duradouros, conscientes e induzidos teleologicamente – que os indivíduos constituem tal unidade.
III. Ao tratar da sociabilidade, Simmel afirma que ela funciona como forma autônoma ou lúdica de sociação. Para o autor, esse processo funciona também na separação do que chamou de conteúdo e forma da vida societária. A ‘sociedade’ propriamente dita é o estar com o outro, para um outro, contra um outro que, através do veículo dos impulsos ou dos propósitos, forma e desenvolve os conteúdos e os interesses materiais ou individuais. As formas nas quais resulta esse processo ganham vida própria. São liberadas de todos os laços com os conteúdos; existem por si mesmas e pelo fascínio que difundem pela própria liberação destes laços. É isto precisamente o fenômeno a que chamamos sociabilidade.
IV. Sobre o conflito, Simmel deu especial importância para dizer da natureza sociológica do conflito. Ele afirma que se toda interação entre os homens é uma sociação, o conflito – afinal, uma das mais vívidas interações e que, além disso, não pode ser exercida por um indivíduo apenas – deve certamente ser considerado uma sociação. As relações de conflito, por si mesmas, não produzem uma estrutura social, mas somente em cooperação com forças unificadoras. Só as duas juntas constituem o grupo como unidade viva e concreta.
Estão corretas as afirmativas:
As abordagens sociológicas da religião ainda são fortemente influenciadas pelas ideias dos três teóricos “clássicos” da sociologia: Marx, Durkheim e Weber. Nenhum dos três era religioso, e todos imaginavam que, nos tempos modernos, a religião passaria a ser menos importante. Fazendo relação do pensamento sobre religião para cada um dos teóricos, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação entre elas:
COLUNA I
1. Émile Durkheim 2. Karl Marx 3. Max Weber
COLUNA II
( ) Esse teórico dedicou boa parte de sua carreira intelectual ao estudo da religião, concentrando-se particularmente na religião de sociedades tradicionais de pequena escala.
( ) Esse teórico não associa a religião essencialmente às desigualdades sociais ou ao poder, mas a relaciona com a natureza geral das instituições de uma sociedade. Ele baseia seu trabalho em um estudo sobre o totemismo praticado pelas sociedades aborígines australiano.
( ) Sobre esse teórico é dito que rejeitasse a religião, o que não é verdade, pois ele mesmo escreve que a religião é o “coração de um mundo sem coração”, para dizer que ela (a religião) é um refúgio da dureza da realidade cotidiana.
( ) Para esse teórico, a concepção tradicional da religião irá e deverá, desaparecer, mas somente porque os valores positivos incorporados na religião podem se transformar em ideais que orientam a melhoria do destino da humanidade nesta terra, e não porque esses mesmos ideais e valores estejam errados. Para ele, não podemos temer os deuses que nós mesmo criamos, e deveríamos parar de dotálos de valores que nós mesmos podemos concretizar.
( ) Esse teórico iniciou seu estudo substancial sobre as religiões do mundo inteiro. A maior parte de sua atenção concentrou-se no que ele denominou as ‘religiões do mundo’, aquelas que atraíram grande número de fiéis e afetaram decisivamente o rumo da história global.
( ) Esse teórico argumenta que a religião não é necessariamente uma força conservadora, mas ao contrário, movimentos inspirados na religião muitas vezes geram transformações sociais impressionantes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
COLUNA I
1. Émile Durkheim 2. Karl Marx 3. Max Weber
COLUNA II
( ) Esse teórico dedicou boa parte de sua carreira intelectual ao estudo da religião, concentrando-se particularmente na religião de sociedades tradicionais de pequena escala.
( ) Esse teórico não associa a religião essencialmente às desigualdades sociais ou ao poder, mas a relaciona com a natureza geral das instituições de uma sociedade. Ele baseia seu trabalho em um estudo sobre o totemismo praticado pelas sociedades aborígines australiano.
( ) Sobre esse teórico é dito que rejeitasse a religião, o que não é verdade, pois ele mesmo escreve que a religião é o “coração de um mundo sem coração”, para dizer que ela (a religião) é um refúgio da dureza da realidade cotidiana.
( ) Para esse teórico, a concepção tradicional da religião irá e deverá, desaparecer, mas somente porque os valores positivos incorporados na religião podem se transformar em ideais que orientam a melhoria do destino da humanidade nesta terra, e não porque esses mesmos ideais e valores estejam errados. Para ele, não podemos temer os deuses que nós mesmo criamos, e deveríamos parar de dotálos de valores que nós mesmos podemos concretizar.
( ) Esse teórico iniciou seu estudo substancial sobre as religiões do mundo inteiro. A maior parte de sua atenção concentrou-se no que ele denominou as ‘religiões do mundo’, aquelas que atraíram grande número de fiéis e afetaram decisivamente o rumo da história global.
( ) Esse teórico argumenta que a religião não é necessariamente uma força conservadora, mas ao contrário, movimentos inspirados na religião muitas vezes geram transformações sociais impressionantes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Émile Durkheim ministrou o primeiro curso de Sociologia criado em uma universidade francesa e, em sua aula inaugural em Bordeaux, deixou claro que tinha a consciência de estar encarregado de ensinar uma ciência nova e que só contava com um pequeno número de princípios estabelecidos, e pensava, como professor, em ir fazendo a ciência à medida em que ensinava. Sobre o pensamento sociológico de Durkheim, analise as afirmativas abaixo:
I. Sobre fato social, Durkheim diz que é toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma determinada sociedade, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter.
II. Para dar exemplo de fatos sócias, Durkheim afirma que quando desempenho meus deveres de irmão, de esposo ou de cidadão... pratico deveres que estão definidos fora de mim e de meus atos, no direito e nos costumes... Assim também o devoto, ao nascer, encontra prontas as crenças e as práticas religiosas; existindo antes dele, é porque existem fora dele. O sistema de sinais de que me sirvo para exprimir pensamentos, o sistema de moedas que emprego para pagar as dívidas, os instrumentos de crédito que utilizo nas relações comerciais etc, funcionam independentemente do uso que delas faço...
III. Sobre Consciência Coletiva, diz Durkheim que o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema determinado que tem sua vida própria; poderemos chamá-lo: consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; é, por definição, difusa em toda extensão da sociedade.
IV. Durkheim se justifica afirmando que tratar os fatos sociais como coisa significa classificá-los nesta ou naquela categoria do real, é observar em relação a eles uma certa atitude mental. Seu estudo deve ser abordado a partir do princípio que se ignora completamente o que são, a priori, e as suas causas.
V. Para Durkheim a solidariedade social é um fenômeno moral que por si mesmo não se presta à observação exata e nem à medida?... é preciso substituir o fato interno que nos escapa por um fato exterior que simbolize... e este símbolo visível é o direito.
Estão corretas as afirmativas:
I. Sobre fato social, Durkheim diz que é toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma determinada sociedade, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter.
II. Para dar exemplo de fatos sócias, Durkheim afirma que quando desempenho meus deveres de irmão, de esposo ou de cidadão... pratico deveres que estão definidos fora de mim e de meus atos, no direito e nos costumes... Assim também o devoto, ao nascer, encontra prontas as crenças e as práticas religiosas; existindo antes dele, é porque existem fora dele. O sistema de sinais de que me sirvo para exprimir pensamentos, o sistema de moedas que emprego para pagar as dívidas, os instrumentos de crédito que utilizo nas relações comerciais etc, funcionam independentemente do uso que delas faço...
III. Sobre Consciência Coletiva, diz Durkheim que o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema determinado que tem sua vida própria; poderemos chamá-lo: consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; é, por definição, difusa em toda extensão da sociedade.
IV. Durkheim se justifica afirmando que tratar os fatos sociais como coisa significa classificá-los nesta ou naquela categoria do real, é observar em relação a eles uma certa atitude mental. Seu estudo deve ser abordado a partir do princípio que se ignora completamente o que são, a priori, e as suas causas.
V. Para Durkheim a solidariedade social é um fenômeno moral que por si mesmo não se presta à observação exata e nem à medida?... é preciso substituir o fato interno que nos escapa por um fato exterior que simbolize... e este símbolo visível é o direito.
Estão corretas as afirmativas:
O período dos séculos XVI, XVII e XVIII, além de ser o momento do desenvolvimento das ciências naturais, deu oportunidade, devido a vários fatores, para que no século XIX, surgisse a Sociologia. Para o sociólogo brasileiro Florestan Fernandes, três séries de convergências parecem responsáveis pela lenta, mas progressiva substituição da concepção normativa e especulativa por uma representação positiva da vida social. Com relação às convergências apontadas pelo sociólogo, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação entre elas:
COLUNA I
1. Sistema de Ciências 2. Fatores socioculturais 3. Fatores intelectuais
COLUNA II
( ) No lugar do teocentrismo, em que a fé cristã era supervalorizada, houve uma tendência social antropocêntrica, valorizando a obra humana. Isso levou ao desenvolvimento de uma atividade laica, otimista em relação à capacidade de a razão intervir no mundo, organizando a sociedade e aperfeiçoando a vida humana. O emprego sistemático da razão, como consequência de sua autonomia diante da fé.
( ) A evolução das ciências estava diretamente ligada à necessidade de controlar a natureza e compreendê-la . As crises provocadas pelos acontecimentos sociais do século XVIII, por sua vez, provocaram uma convicção de que os métodos das ciências da natureza deviam e podiam ser estendidos aos estudos das questões humanas e sociais, e que os fenômenos sociais podiam ser classificados e medidos.
( ) As mudanças ocorridas na vida política e econômica da Europa, tais como a ascensão da burguesia, a formação do Estado Nacional, a descoberta do Novo Mundo, a Revolução Comercial, a Reforma Protestante, culminando, no século XVIII, com a Revolução Industrial.
( ) O Renascimento é o início de um movimento cultural que vai marcar as transformações da mentalidade social europeia. Inspirou-se no Humanismo, movimento que defendia o estudo da cultura grecoromana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem. O conhecimento deixa de ser revelado, como resultado de uma atividade de contemplação e fé, para voltar a ser o que era antes, entre gregos e romanos, o resultado de uma bem conduzida atividade mental.
( ) As mudanças na sociedade europeia transformaram-na numa sociedade problemática. Trouxe mudanças na ordem tecnológica, pelo emprego intensivo e extensivo de um novo modo de produção com o uso da máquina; na ordem econômica, pela concentração de capitais, constituição de grandes empresas provocando acumulação de riquezas; e na ordem social, pela intensificação do êxodo rural.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
COLUNA I
1. Sistema de Ciências 2. Fatores socioculturais 3. Fatores intelectuais
COLUNA II
( ) No lugar do teocentrismo, em que a fé cristã era supervalorizada, houve uma tendência social antropocêntrica, valorizando a obra humana. Isso levou ao desenvolvimento de uma atividade laica, otimista em relação à capacidade de a razão intervir no mundo, organizando a sociedade e aperfeiçoando a vida humana. O emprego sistemático da razão, como consequência de sua autonomia diante da fé.
( ) A evolução das ciências estava diretamente ligada à necessidade de controlar a natureza e compreendê-la . As crises provocadas pelos acontecimentos sociais do século XVIII, por sua vez, provocaram uma convicção de que os métodos das ciências da natureza deviam e podiam ser estendidos aos estudos das questões humanas e sociais, e que os fenômenos sociais podiam ser classificados e medidos.
( ) As mudanças ocorridas na vida política e econômica da Europa, tais como a ascensão da burguesia, a formação do Estado Nacional, a descoberta do Novo Mundo, a Revolução Comercial, a Reforma Protestante, culminando, no século XVIII, com a Revolução Industrial.
( ) O Renascimento é o início de um movimento cultural que vai marcar as transformações da mentalidade social europeia. Inspirou-se no Humanismo, movimento que defendia o estudo da cultura grecoromana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem. O conhecimento deixa de ser revelado, como resultado de uma atividade de contemplação e fé, para voltar a ser o que era antes, entre gregos e romanos, o resultado de uma bem conduzida atividade mental.
( ) As mudanças na sociedade europeia transformaram-na numa sociedade problemática. Trouxe mudanças na ordem tecnológica, pelo emprego intensivo e extensivo de um novo modo de produção com o uso da máquina; na ordem econômica, pela concentração de capitais, constituição de grandes empresas provocando acumulação de riquezas; e na ordem social, pela intensificação do êxodo rural.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
O trabalho visto pela sociologia é uma especialidade humana, criadora de valores. E é através dessa especialidade humana que o homem marca sua capacidade de transformar a natureza, o ambiente e sua relação com os outros seres humanos. Sobre o trabalho, assinale a alternativa incorreta: