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Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. Antes da invenção do logos e do saber filosófico havia outro saber, um modo de pensar que dava conta dos problemas concretos do cotidiano da vida do homem grego: o mito. II. Afinal, porém, o que é o mito? Como é e para que serve? A primeira questão nos remete a uma definição. Para tanto é importante destacarmos a etimologia da palavra. Em grego, mito significa uma “fala que narra” a origem dos fenômenos, tanto naturais quanto humanos. III. Diferentemente do que se pensa, o mito é uma lenda ou uma fantasia, ele surge como fruto do processo de compreensão da realidade, por isso podemos dizer que ele é verdadeiro. E se é uma fala, uma narrativa, quem é que o faz? É o poeta. IV. Havia, basicamente, dois tipos de poetas: o aedo (um criador de poemas que também recitava de memória, recriava e transformava o verso ancestral) e o rapsodo (simples repetidor, declamador, de uma versão já fixada). V. Vale lembrar que quando o poeta recitava o poema, apresentava-o cantando, com acompanhamento de música e dança. Eram estratégias utilizadas para uma melhor e mais rápida apropriação dos mitos e de toda a tradição, que por muito tempo foi conservada e propagada oralmente. Estão corretas as afirmativas:
Analise os trechos abaixo. “Se, porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso não prova que todo ele derive da experiência” (Crítica da Razão Pura, B1) “Sem a sensibilidade, nenhum objeto nos seria dado; sem o entendimento, nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem conceitos são cegas [...] Só pela sua reunião se obtém conhecimento”. (Crítica da Razão Pura, B75) A respeito dos trechos assinale a alternativa incorreta.
Sobre o surgimento da democracia na Grécia Antiga, considere as proposições a seguir: I. A igualdade (isonomia) é um princípio ético no qual se funda a democracia, em oposição aos valores morais herdados da tradição da aristocracia guerreira. II. A liberdade de expressão (isegoria) configura o espaço público, centrado na ágora, onde os homens discutem e deliberam sobre seu destino. III. A igualdade entre os cidadãos pressupõe a abolição das diferenças de origem, classe ou função. IV. A constituição da pólis foi um dos fatores para a superação do pensamento mítico ao tornar o sagrado objeto de discussão.
Assinale a alternativa correta.
Leia as afirmativas a seguir: I A moral kantiana, alicerçada na possibilidade do imperativo categórico, não dá conta de deliberar sobre ações em situações particulares, em que se consideram as consequências previsíveis das ações que requer o resgate da prudência aristotélica. II A moral kantiana considera as motivações dos atos, os seus fins e fornece os critérios formais (e, por isso, universais) de deliberação, na forma de um dever, um mandamento que a razão dá à vontade e, assim, pode prescindir da experiência. III A ética aristotélica considera as motivações dos atos, os fins (o bom, o justo e a felicidade) e trata de julgar caso a caso, segundo os critérios extraídos da experiência; opera assim por imperativos hipotéticos. IV A ética aristotélica considera que a virtude se identifica com a razão, cujo desenvolvimento, isto é, do movimento da potência ao ato, é um fim determinado pela natureza. Estão corretas as aifrmativas:
O pensador argumenta: “Que de A suceda B; limitado a este evento, só posso constatar que A sucede B. Mas que outras vezes A suceda B, reiteradamente. Não é possível inferir da experiência nada além de que A suceda B, em todos os casos observados, apenas. Mas, que sempre será assim, que A implique B, uma conexão necessária, como A é causa de B, isso não posso inferir. Se junto A e B, não é por força da razão – ela não me autoriza a tanto; antes, o faço pela imaginação e por força do hábito de reiteradas vezes eu perceber o mesmo, que A sucede B”. Assinale a alternativa o pensador a quem se pode associar tal argumentação.