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“Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear. Os dirigentes não estão mais sequer muito interessados em encobri-lo, seu poder se fortalece quanto mais brutalmente ele se confessa de público. O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que propositalmente produzem”. ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar,1985, p.114.
De acordo com a perspectiva defendida pelos autores, é correto afirmar que
“São, portanto, os próprios povos que se deixam ou, ainda, se fazem maltratar, pois ao pararem de servir estariam livres; é o povo que se subjuga, que corta a própria garganta, que, podendo escolher entre servir ou ser livre, abandona a liberdade e toma o jugo, que consente com seu infortúnio e, até mesmo, o busca”. No trecho acima, Étienne de La Boétie (1530-1563) expõe um problema ao qual dedicou seu pensamento, isto é, o problema
A água, o fogo, o ar, o indeterminado, o átomo: estes são alguns dos elementos considerados pelos pensadores pré-socráticos como o princípio original de todas as coisas. Nesse contexto, a ideia de princípio original era expressa, em vocabulário filosófico, como
“Este é o mais seguro de todos os princípios. Efetivamente, é impossível a quem quer que seja acreditar que uma mesma coisa seja e não seja”. Adaptado de ARISTÓTELES. Metafísica: volume II. São Paulo: Edições Loyola,2015.
Avalie as proposições a seguir com base na formulação aristotélica do princípio de não contradição.
I. É impossível que a mesma parede seja branca e não branca, a não ser que se atribuam sentidos diferentes ao termo “branco”. II. É impossível estabelecer um sentido unívoco para valores como justiça e ética, uma vez que decorrem de experiências culturais múltiplas. III. É impossível estabelecer juízos verdadeiros e falsos a respeito dos fenômenos, pois eles dependem das convenções lógicas adotadas.
Em relação ao princípio aristotélico, é pertinente o que está citado em
“Se essa rara felicidade que nos coube de viver em uma República, na qual a inteira liberdade de julgar e honrar a Deus conforme sua própria compleição é dada a cada um, e todos têm a liberdade como o mais caro e doce dos bens, acreditei mostrar que não apenas essa liberdade pode ser concedida sem perigo para a piedade e a paz do Estado, mas que não a poderíamos suprimir sem destruir a paz do Estado e a piedade”. Adaptado de SPINOZA, Baruch. Obra completa III: Tratado teológico-político. São Paulo: Perspectiva,2014.
Assinale a opção que identifica corretamente a proposta do filósofo a respeito da regulamentação ou não do Estado em matéria religiosa.