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Leia as afirmativas a seguir: I A moral kantiana, alicerçada na possibilidade do imperativo categórico, não dá conta de deliberar sobre ações em situações particulares, em que se consideram as consequências previsíveis das ações que requer o resgate da prudência aristotélica. II A moral kantiana considera as motivações dos atos, os seus fins e fornece os critérios formais (e, por isso, universais) de deliberação, na forma de um dever, um mandamento que a razão dá à vontade e, assim, pode prescindir da experiência. III A ética aristotélica considera as motivações dos atos, os fins (o bom, o justo e a felicidade) e trata de julgar caso a caso, segundo os critérios extraídos da experiência; opera assim por imperativos hipotéticos. IV A ética aristotélica considera que a virtude se identifica com a razão, cujo desenvolvimento, isto é, do movimento da potência ao ato, é um fim determinado pela natureza. Estão corretas as aifrmativas:
O pensador argumenta: “Que de A suceda B; limitado a este evento, só posso constatar que A sucede B. Mas que outras vezes A suceda B, reiteradamente. Não é possível inferir da experiência nada além de que A suceda B, em todos os casos observados, apenas. Mas, que sempre será assim, que A implique B, uma conexão necessária, como A é causa de B, isso não posso inferir. Se junto A e B, não é por força da razão – ela não me autoriza a tanto; antes, o faço pela imaginação e por força do hábito de reiteradas vezes eu perceber o mesmo, que A sucede B”. Assinale a alternativa o pensador a quem se pode associar tal argumentação.
“SÓCRATES: — É que a escrita, Fedro, é muito perigosa [...] Uma vez definitivamente fixados na escrita, rolam daqui dali os discursos, sem o menor discrime, tanto por entre os conhecedores da matéria como os que nada têm a ver com o assunto de que tratam, sem saberem a quem devam dirigir-se e a quem não.” (Platão, Fedro,275e). A respeito do excerto e de seus conhecimentos sobre a filosofa de Platão, assinale a alternativa correta.
“Há, porém, um contraste abismal entre a conduta que segue a máxima de uma ética dos objetivos finais – isto é, em termos religiosos, ‘o cristão faz o bem e deixa os resultados ao Senhor’ – e a conduta que segue a máxima de uma responsabilidade ética, quando se tem de prestar conta dos resultados previsíveis dos atos cometidos. [...] Se uma ação de boa intenção leva a maus resultados, então, aos olhos do agente [partidário da ética dos objetivos finais], não ele, mas o mundo, ou a estupidez dos outros homens, ou a vontade de Deus que assim os fez, é responsável pelo mal. Mas um homem que acredita numa ética da responsabilidade leva em conta precisamente as deficiências médias das pessoas [...] Não se sente em condições de onerar terceiros como os resultados de suas próprias ações, na medida em que as pôde prever.” (Max WEBER, “A política como vocação”). Com base no texto, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso(F). ( ) A ética dos objetivos finais se assenta sobre os valores morais associados a determinadas crenças (da religião ou da tradição) e assumidos pelo sujeito. ( ) A ética da responsabilidade considera as consequências e a circunstâncias do ato na relação entre meios e fins. ( ) Para a ética da responsabilidade valem as intenções do agente. ( ) As condutas resultantes da ética da convicção e da ética da responsabilidade jamais coincidem.
Assinale a alternativa correta.
Use o trecho a seguir como apoio à sinalização posterior de resposta que considera a filosofia de Aristóteles e a hierarquia estabelecida entre os objetos de conhecimento na sua Metafísica. “Não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer, quer dizer: o que é possível segundo a verossimilhança e a necessidade. Com efeito, não diferem o historiador e o poeta por escreverem verso ou prosa [...] diferem, sim, em que diz um as coisas que sucederam, e outro as que poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério do que a história, pois refere aquela principalmente o universal, e esta o particular”. (Aristóteles, Poética.)
É correto afirmar: