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Leia o fragmento de texto abaixo e identifique a alternativa que preencha adequadamente as lacunas em branco.
Grande parte dos debates políticos contemporâneos é sobre como promover a prosperidade, melhorar nosso padrão de vida, ou impulsionar o desenvolvimento econômico. ......... nos importamos com essas coisas? A resposta mais óbvia é: ................. achamos que a prosperidade nos torna mais felizes do que seríamos sem ela – como indivíduos ou como sociedade. A prosperidade é importante ............. contribui para o nosso bem-estar. Para explorar essa ideia, voltamo-nos para o utilitarismo, a mais influente explicação do ............... e do “como” maximizar o bem-estar ou (como definem os utilitaristas) procurar a máxima felicidade para o maior número de pessoas.
(SANDEL, Michael. Justiça: o que é fazer a coisa certa.13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2014).
Leia o fragmento de texto abaixo e complete as lacunas com o elemento coesivo correspondente à informação contida entre parênteses. Depois, identifique a alternativa que contenha o conjunto de elementos coesivos respectivos a cada coluna.
O trigo representa um terço do custo final do pãozinho. A maior parte do cereal, pouco produzido no Brasil, vem da Argentina e de outros países. Trata-se de produto negociado internacionalmente, com preços em dólar. ............ (tempo) a moeda americana se valoriza, as padarias não demoram em reajustar o preço. Em abril, o pão deverá ficar cerca de 10% mais caro. Este é apenas um exemplo de como o valor do dólar afeta o custo de muitas mercadorias produzidas localmente. O etanol é feito a partir da cana-de-açúcar cultivada no Brasil, ...............(oposição) ainda assim pode ficar mais caro ................ (tempo) o dólar sobe. Por quê? Explica-se: ........ (condição) o preço não é reajustado aqui, fica mais interessante para o produtor vender álcool ...... (alternância) açúcar no mercado externo do que comercializar etanol no Brasil.
O efeito alcança produtos industriais. Muitos dos insumos, peças e máquinas são importados. O dólar mais caro .......... (adição) inibe as importações, reduzindo a competição e dando aos fabricantes locais maior liberdade de elevar os seus preços. ............... (causa e consequência), estima-se que, em média, um aumento de 10% no dólar eleve a inflação anual em 1 ponto percentual. ................(conclusão) toda vez que a moeda americana sobe, o poder de compra dos brasileiros desce.
(Veja, São Paulo, n.14, p.82,8 abr.2015)
O TREMA
“Caro Sérgio, sou fã do Consultório e gostaria de dividir com você uma singela angústia – a supressão do trema após a entrada em vigor do Acordo Ortográfico. Permito-me a opinião de que a extinção do famigerado diacrítico foi um grande desserviço. Gerações lusófonas posteriores, deparadas com vocábulos como ‘equidade’ e ‘equiparar’, poderiam se perguntar: ‘Onde reside a diferença fonética entre esses termos, se ambos possuem o mesmo radical?’.” (Luís Carlos Duran)
A angústia de Luís Carlos é compreensível: a ortografia é um hábito e, como todo hábito, mudá-lo costuma provocar desconforto.
A pronúncia das palavras é, historicamente, um fato anterior à sua expressão escrita em qualquer idioma, e tem seus próprios mecanismos de permanência. Aliás, para conhecer os efeitos da abolição do trema para os falantes de português, não será preciso esperar nada: basta perguntar hoje mesmo aos portugueses, que em geral continuam pronunciando tais palavras da mesma forma que o faziam até 1945, antes de exterminarem esse sinal diacrítico por lá.
Disponível em: www.veja.com/sobrepalavras. Veja, Edição 2354, p.26,1 de janeiro de 2014. Acesso em: abril de 2015.
De acordo com o texto podemos afirmar:
I. O leitor está angustiado com o uso do trema.
II. O escritor afirma que a ortografia é um hábito.
III. A pronúncia correta das palavras veio com a escrita.
IV. Os portugueses continuam pronunciando as palavras corretamente mesmo sem o trema.
V. O trema foi extinto em Portugal em 1945.
Marque a sequência CORRETA das afirmações.
Brasil adota regra que prevê dois tripulantes na cabine
Empresas aéreas seguirão recomendação da Anac dada após tragédia nos Alpes
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) recomendou nesta terça-feira (31) às companhias aéreas brasileiras que mantenham, durante todo o voo, dois tripulantes na cabine de comando.
A medida foi tomada depois que um avião da companhia alemã Germanwings caiu nos Alpes franceses, no último dia 24, matando todas as 150 pessoas a bordo.
Gol, Azul e Avianca, três das quatro maiores empresas do país, devem adotar o procedimento já nos próximos dias. A TAM já mantém dois tripulantes na cabine durante todo o voo desde 2011.
Diante da recomendação da Anac, as três companhias que ainda não implantaram o procedimento emitirão uma instrução aos tripulantes, de acordo com Ronaldo Jenkins, diretor de segurança da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). A partir da entrada em vigor da recomendação, sempre que um dos dois pilotos deixar a cabine de comando – para ir ao banheiro, por exemplo –, um tripulante deverá se manter no cockpit ao lado do piloto que ficou.
Porta Trancada – No acidente da Germanwings, o comandante saiu para ir ao banheiro e não conseguiu voltar, porque a porta estava trancada por dentro.
A principal suspeita das autoridades é de que o copiloto Andreas Lubitz tenha deliberadamente se trancado na cabine de comando e lançado o avião contra os Alpes. O caso está sob investigação.
Nos dias seguintes à tragédia, companhias aéreas de todo o mundo anunciaram a disposição de manter dois tripulantes no cockpit durante todo o tempo de voo.
A Easa (autoridade de aviação da Europa) também emitiu recomendação similar à da Anac. A agência brasileira disse que, a depender do resultado das investigações da queda na França, poderá revisar a recomendação.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/214325-brasil-adota-regra-que-preve-dois-tripulantes-na-cabine.shtml . Acesso em: 05/04/2015.
A partir das informações dessa notícia, é CORRETO afirmar que:
Soul e black music temperam novo churrasco de Seu Jorge
Em time que está ganhando não se mexe, certo? Talvez. A máxima dos técnicos de futebol das antigas foi seguida à risca apenas em parte por Seu Jorge no lançamento de seu novo álbum, Musica para Churrasco – Volume II.
Gazeta do Povo, caderno G,6 abr.2015, p.1 (excerto).
O acento grave, indicativo da ocorrência de crase, pode ter várias justificativas em língua portuguesa. No texto lido, há uma ocorrência de crase em “à risca”. Assinale a alternativa cujo acento grave pode ser justificado pelo mesmo motivo que ocorre no texto.