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“A datação do início do processo de independência pode não ser nítida dependendo da vertente historiográfica adotada. Toda periodização pressupõe, entretanto, uma teoria geral da História. No caso da História do Brasil em formação, ou mais propriamente, no processo de definição de sua própria existência (visto que antes do Primeiro Reinado tal história era um não-ser) a periodização de uma história que se autodenomina nacional só pode ter início em 1817, quando se inicia a ruptura” (Carlos Guilherme Mota. Viagem incompleta. Formação: histórias.)
A ruptura à qual o autor do texto se refere foi a
Em sua obra Desagravos do Brasil e glórias de Pernambuco, datada de 1757, o padre Domingos Loreto Couto afirma: “Não é fácil determinar nestas províncias quais sejam os homens da plebe, porque todo aquele que é branco na cor, entende estar fora da esfera vulgar. Na sua opinião, o mesmo é ser alvo, que ser nobre, nem porque exercitam ofícios mecânicos perdem essa presunção [...]. O vulgo da cor parda, com o imoderado desejo das honras de que o priva não tanto o acidente, como a substancia, mal se acomoda com as diferenças. O da cor preta tanto que se vê com a liberdade, cuida para que nada mais lhe falta para ser como os brancos.” (Carlos Guilheme Mota. Viagem Incompleta – formação: histórias).
Segundo o texto, a dificuldade em determinar quem são os homens da plebe na província de Pernambuco em meados do século XVIII deve-se
“Este Brasil já é um novo Portugal”. Esta afirmação do Padre Fernão Cardim corresponde, segundo o historiador Evaldo Cabral de Melo (in: Viagem Incompleta – formação: histórias), a um processo de construção de identidade das populações da América portuguesa que pode ser definido como
Ao longo do processo de formação dos estados absolutistas da época moderna, nas suas mais variadas formas, a antiga nobreza feudal precisou passar por uma série de adaptações à nova realidade, tais como:
Leia o texto de Frei Vicente de Salvador, citado por Eduardo França Paiva (2001), em Inaugurando a história e construindo a nação.
“E deste mesmo modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhe houveram de ensinar a dizer como aos papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real pera Portugal, porque tudo querem para lá.” Frei Vicente de Salvador.
Segundo o texto, o autor