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Conforme ensina Gonzaga, em “Manual de Literatura Brasileira”, o Parnasianismo no Brasil representou um desligamento da realidade local no que esta tinha de pobre, feia e suja. Na adoção de valores europeus, os poetas do período fecharam suas obras para um mundo grosseiro, feito de hordas de miseráveis, pestes e exploração, sonhando apenas com Paris, a cidade luz que os fascinava. Um dos poetas parnasianos era Olavo Bilac, que apresenta uma concepção mais espiritualizada das relações amorosas, e escreveu o soneto XIII, apresentado abaixo:


“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto…

E conversamos toda a noite, enquanto

A via láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas”.


(Fonte: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000252.pdf)


O soneto compõe o livro de Bilac e é denominado:

Conforme Platão e Fiorin, analise as seguintes assertivas relativas ao texto descritivo:


I. Como o texto narrativo, o texto descritivo é figurativo.


II. Ao contrário do texto narrativo, o texto descritivo não relata propriamente mudanças de situação, mas propriedades e aspectos simultâneos dos elementos descritos, considerando, pois, em uma única situação.


III. Como se organiza em uma progressão temporal, com muita frequência, a organização espacial é desnecessária.


Quais estão corretas?

Em relação aos ditongos, conforme descreve Bechara, analise as assertivas abaixo:


I. Dispensa-se o til do ditongo nasal “ui” em “muito” e “mui”.


II. Se escrevem com o ditongo “ão” os substantivos e adjetivos paroxítonos, acentuando-se, porém, a sílaba tônica como, por exemplo, em sótão.


III. Os encontros vocálicos átonos e finais que podem ser pronunciados como ditongos crescentes escrevem-se da seguinte maneira: ea (áurea), eo (cetáceo), ia (colônia), ie (espécie), io (exímio), etc.


Quais estão corretas?

Segundo Bechara, analise as assertivas abaixo sobre advérbios:


I. O advérbio é constituído por palavra de natureza nominal ou pronominal e se refere geralmente ao verbo, ou ainda, dentro de um grupo nominal unitário, a um adjetivo e a um advérbio (como intensificador), ou a uma declaração inteira.


II. Alguns advérbios precedem o transpositor “que” para marcar a circunstância, formando o que a gramática tradicional chama de locuções conjuntivas adverbiais, como em “Sabíamos que ele estava errado sempre que gaguejava”.


III. Advérbios de tempo e de lugar em nenhuma situação aparecem mediante o emprego de uma preposição, visto, nesse caso, pertencerem a outra classe gramatical.


Quais estão corretas?

Sobre a passagem da voz ativa à passiva e vice-versa, segundo Bechara, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Geralmente, pode-se construir na voz passiva todos os verbos que são ditos transitivos indiretos, acompanhados do seu respectivo complemento.


( ) Na passagem da passiva para a ativa, o sujeito da ativa, se houver, passa a agente da passiva e o objeto direto da ativa, se houver, passa a sujeito da passiva.


( ) A frase “Enganar-me-ão” está na voz ativa; já “Eu serei enganado” está na voz passiva.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: