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É fora de dúvida que a aprendizagem do aluno é, também, suscitada pelos seus interesses e necessidades. Entretanto, quando ela se baseia apenas na experiência espontânea, os resultados são casuais, dispersos, não sistematizados. A escola deve fazer muito mais do que isso, pois sua função é introduzir os alunos no domínio dos conhecimentos sistematizados, habilidades e hábitos para que, por meio deles, desenvolvam suas capacidades mentais.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,2017, p.143.

A partir do trecho supracitado depreende-se a necessidade de que
A inteligibilidade é a capacidade de ter consciência do que se sabe, do que se conhece, assim como do que se faz. Por vezes, vemos alguém consertar alguma coisa e, então, perguntamos: “Por que você agiu assim?” Ao que o outro responde: “A razão pela qual isso funciona desse modo eu não sei, mas sei que é assim.” Mecanicamente, sabe fazer alguma coisa, mas não sabe a razão pela qual é necessário agir dessa forma. Nesse caso, não há inteligibilidade na conduta.
LUCKESI, Cipriano, Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez,2021, p.110.

Nas situações da prática de ensino, há atividades escolares em que a noção de inteligibilidade, tal como definida pelo trecho acima, se aplica.

Assinale a opção que expressa corretamente uma dessas aplicações.
Sua forma mais típica é a conversação didática. Às vezes, denomina-se, também, aula dialogada, mas a conversação é algo mais. Não consiste meramente em respostas dos alunos às perguntas do professor, em uma conversa “fechada” em que os alunos pensem e falem o que o professor já pensou e falou, como uma aula de catecismo. A conversação didática é “aberta” e o resultado que dela decorre supõe a contribuição conjunta do professor e dos alunos.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,2017, p.233 (adaptado).

O método didático acima descrito consiste em

O direito à educação é contemplado pelo Estatuto da criança e do Adolescente (Lei n.8.069/ 1990), que, no capítulo IV prevê uma série de direitos relacionados ao tema.


No que diz respeito à educação da criança e do adolescente, constitui um dever do Estado assegurar:


I. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade.


II. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.


III. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.



Está correto o que se afirma em

Uma das formas do senso comum pedagógico é a de considerar que o educando é um ser incapaz de criar. Ele tem que reter e repetir os conhecimentos, e não inventá-los. Apesar das reclamações constantes de que os alunos não são criativos, a ação pedagógica, na maior parte das vezes, está pautada pela ideia de que o aluno é incapaz de criar, é um inválido do ponto de vista intelectual. Toda vez que o educando tenta sair do esquema linear do dia a dia, é cercado de diversas maneiras. As estratégias para delimitar seu campo de ação baseiam-se no lema “fazer as coisas como o professor quer”.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez,2021, p.124. (adaptada).

A concepção descrita no texto acima se alia à perspectiva pedagógica conhecida como