O damper B, responsável pela tomada de ar externo de renovação, deve sempre garantir uma vazão constante e igual a N × 27 m³ · h^-1, em que N é o número máximo de ocupantes dos espaços climatizados atendidos pelo sistema.

O esquema mostra que a instalação da serpentina de aquecimento, logo após a serpentina de resfriamento, está incorreta. Serpentinas de aquecimento são usadas unicamente em aplicações de climatização em climas frios.

Pela abertura do damper C é possível recircular grande parte do ar proveniente das zonas ocupadas, fazendo que o ar se misture com o ar de renovação admitido pelo damper B. Dessa mistura resulta o estado do ar a montante do filtro mostrado.

O damper C é responsável por rejeitar o excesso de ar admitido pelo damper B através do damper A.

O esquema mostrado está incompleto, pois, em qualquer sistema de ar condicionado, é sempre necessário adotar umidificadores (inexistentes no esquema), sem os quais se torna impossível ajustar a umidade relativa do ar.

O valor do ganho de calor pelo ar frio no interior de um duto (q) pode ser obtido pela expressão q = U.A.ΔT em que U é o coeficiente global de transferência de calor, A, a área superficial do duto e ΔT a diferença entre as temperaturas das superfícies externa e interna do duto.

A velocidade de escoamento do ar no interior do duto não afeta o processo de transferência de calor.

Pode-se reduzir o ganho de calor por radiação utilizando-se, para a superfície externa do duto, um material de baixa emissividade e alta refletividade.

A forma geométrica do duto e do meio externo a ele não afeta a transferência de calor.

Devido à baixa condutividade térmica do ar, a cobertura isolante térmica aplicada sobre o duto deve ser suficientemente porosa para assegurar o contato entre o ar externo e a superfície do duto.