As políticas de desenvolvimento industrial no país conduziram a processos de descentralização industrial em escala nacional, e de concentração industrial, em escala regional.

A atividade industrial nordestina, na atualidade, objetiva unicamente atender às necessidades da economia regional.

A implantação do tecnopolo nordestino modificou o sistema viário e contribuiu para o declínio da emigração.

O Nordeste pós-industrial se tornou um tecnopolo, concentrado na Bahia e em Sergipe.

A industrialização do Brasil foi clássica e subsidiada pelo capital privado nacional.

Os versos reproduzem o processo de urbanização do país, que foi lento e homogêneo.

A subordinação das cidades em relação ao campo está claramente explicitada nos versos.

A urbanização brasileira se caracteriza pelo processo de metropolização e pela excludência.

A atração que as cidades exercem sobre a população rural é uma consequência da mobilidade social alcançada por esse grupo nos centros urbanos.

O aumento da violência nas metrópoles está fundamentalmente relacionado à explosão demográfica, à ocupação desordenada do solo e à falta de atividades de lazer.

A abolição da escravidão possibilitou o estabelecimento imediato do trabalho assalariado, em todas as regiões do país, a rápida ascensão social dos ex-escravos e a equidade salarial, independente de etnia ou de gênero.

O governo do presidente Getúlio Vargas criou as leis trabalhistas, possibilitando a autonomia e a independência do movimento operário, e o direito a greve, constituindo-se uma ameaça à propriedade privada.

O crescimento econômico, durante o governo de Juscelino Kubistchek, estendeu a legislação social ao homem do campo, reduzindo o êxodo rural, com a aplicação de um plano eficaz e sólido de reforma agrária.

O regime militar reprimiu as manifestações operárias e camponesas, contribuindo para a desarticulação dos movimentos reivindicatórios, o arrocho salarial e a perda de determinadas conquistas sociais.

O avanço do processo democrático, nas últimas décadas, contribuiu para a eliminação das diferenças raciais e sexuais no ambiente de trabalho, que exige, cada vez mais, unicamente a qualificação profissional.