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Paciente do sexo feminino,45 anos, natural da Bahia, doadora inapta do Instituto de Hematologia, por diagnóstico de doença de Chagas e infecção pelo HIV. Exames posteriores documentaram estar na forma indiferenciada de Chagas (IFI = 1/160, HA = 1/1280, ELISA = 1/1280, exames de rastreamento normais), com contagem de CD4 de 310 cél/mm3 e carga viral de 5.000 cópias/ml (3,7 log/ml). Foi recomendado o início da terapia antirretroviral, mas optou-se por esperar. Dois anos após, a paciente foi internada com febre, cefaleia, vômitos, taquicardia, hipotensão postural, dor abdominal e rigidez de nuca. As pesquisas de tripomastigotas em gota espessa corada de sangue periférico e por xenodiagnóstico foram ambas positivas. Os eletrocardiogramas seriados e o ecocardiograma foram compatíveis com miocardite.
Entre as condutas tomadas pelo médico assistente, aquela que NÃO está adequada ao momento atual da evolução clínica da paciente é
Paciente de 16 anos, sexo feminino, procedente de Amargosa – BA, é admitida com história de que há 8 dias iniciou quadro de dor em região lombar com irradiação para membros inferiores associado a cefaleia de moderada intensidade, constipação intestinal e incontinência urinária, evoluindo com parestesia e paraparesia flácida bilateral e simétrica após 4 dias. Ao exame físico da admissão, paciente em bom estado geral, afebril, normotensa, redução de força muscular em membros inferiores, arreflexia bilateral, sensibilidade térmica, tátil e dolorosa ausentes abaixo dos joelhos e face interna das coxas. Líquor obtido por punção lombar revela: 337 cél/mm3, predomínio mononuclear e 20% de eosinófilos, glicorraquia de 51 mg%, proteínas 130 mg%. A RNM de coluna lombossacra mostra espessamento da porção distal da medula e do cone medular e realce de raízes nervosas após a infusão venosa do meio de contraste. Foi medicada com praziquantel e prednisona com regressão dos sintomas neurológicos na primeira semana de tratamento, recuperando controles esfincterianos, mas mantendo arreflexia.
Fonte: Rev Soc Bras Med Trop vol 38: Supl I,2005.
A provável etiologia para o caso relatado é