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Na sociedade atual, o volume de informações geradas e disponibilizadas a cada segundo na rede digital e na literatura desafia os educadores a adquirirem competência para que possam proporcionar aos alunos situações de aprendizagem nas quais estes processem essas informações e construam conhecimentos que lhes sejam significativos e necessários. Esse contexto trouxe a exigência da adoção de abordagens pedagógicas que valorizem a aprendizagem colaborativa. Para atender essa demanda, segundo Behrens (in Moran, Masetto e Behrens,2000), os professores e os gestores da educação precisarão se tornar sensíveis
A equipe de supervisão do município de Castanheiros organizou um seminário sobre “A construção do conhecimento”, dirigido aos diretores e coordenadores pedagógicos das escolas jurisdicionadas. Como suporte, adotou a obra Construção do conhecimento em sala de aula, de Vasconcellos (2002). No decorrer das atividades, ficou claro aos participantes que, apesar de a mobilização do sujeito ser uma característica para conhecer os objetos, ela não basta, pois, embora a ação do sujeito sobre o objeto a ser conhecido seja a necessidade primordial, há, contudo, para além da mobilização e da ação do sujeito sobre o objeto, um elemento central, fundador do homem e, como designa Vasconcellos na referida obra, “motor” do conhecimento. Trata-se da
Miguel, supervisor de ensino em um município paulista, assessorou a equipe técnica de uma das escolas sob sua supervisão na organização de estudos, nos horários de trabalho pedagógico coletivo (HTPC), sobre a teoria psicogenética de Jean Piaget. Logo no primeiro encontro, os docentes indagaram sobre a suposta oposição entre as concepções de Piaget e de Vygotsky a respeito do desenvolvimento humano e da aprendizagem, no que foram esclarecidos, com base em Castorina (2005), que essa oposição é um equívoco que se deve a leituras superficiais das pesquisas de ambos. Outro esclarecimento inicial, com apoio em La Taille (in La Taille, Oliveira e Dantas,1992), foi o de que Piaget afirma, na obra Études Sociologiques, ser o desenvolvimento intelectual, desde o nascimento, obra simultânea
Alonso, no texto “A Gestão/Administração Educacional no Contexto da Atualidade” (in Vieira, Almeida e Alonso, 2003), comenta as profundas mudanças hoje vividas pela sociedade ocidental. Segundo ela, tais mudanças definem a passagem de uma sociedade baseada em procedimentos tradicionais, como o do fordismo, para a do conhecimento. No bojo dessas alterações, estão as que decorrem do desenvolvimento tecnológico, que interferem em todos os aspectos da vida humana. Nesse contexto, os sistemas de ensino também se transformam, embora, infelizmente, no que se refere à formação de professores e à de dirigentes educacionais, as transformações ocorridas estejam longe do desejado. Segundo Alonso, tal situação se deve aos programas de formação de educadores implantados, pois, de um lado, eles têm se mantido fiéis à concepção de ensino como atividade instrumental, separando a teoria da prática, e, de outro, têm descuidado de incorporar o uso das tecnologias da informática e da telecomunicação como recursos para
Os supervisores de ensino de Samambaiaçu vêm acompanhando as tentativas das escolas para implantar práticas avaliativas que favoreçam o diálogo do ensino com a aprendizagem dos alunos, sem que alcancem progressos significativos. Reuniram-se, então, para debater as causas disso e, entre elas, encontraram a política de avaliação unificada implantada nacionalmente, pois ela faz com que os professores e as escolas, a fim de evitarem o fracasso nas provas e suas consequências, priorizem, no cotidiano, os conteúdos sugeridos nos programas emanados dos órgãos oficiais e presentes nos livros didáticos. Frente à constatação feita, os supervisores concluíram que, como colocam Oliveira e Pacheco (in Estebán, org.,2005), o grande desafio que hoje é posto para as escolas e para o corpo docente é o de superar