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Um estudo que procurou caracterizar as concepções de aprendizagem de estudantes universitários brasileiros em processo de formação inicial docente mostrou que, quando interrogados sobre como se aprende, os estudantes deram respostas como as exemplificadas no quadro abaixo.

Estudante 1:
“É uma coisa que acontece naturalmente, não precisa de muito esforço, de forma inata, instintiva...”.

Estudante 2:
“Você pode tá estudando, mas não tá entendendo nada... decorar é bem diferente de você realmente aprender”.

Estudante 3:
“Principalmente com a troca de conhecimentos, tipo uma pessoa mais experiente ajuda outra que ainda não sabe tanto, para que nas interações entre as pessoas e com o meio possamos aprender...”.

Estudante 4:
“Quando a gente vê que aquilo deu errado; a gente não vai fazer aquilo de novo do mesmo jeito, a gente já procura outra maneira de fazer. É como se o erro fosse o estímulo... Isso... Estímulo e resposta mesmo...”.

Estudante 5:
“Através da memorização eu vou armazenando conhecimentos e os repassando. Eu entendo que aprendi, quando eu consigo repassar esses conhecimentos da forma como eles foram transmitidos pra mim...”.

Fonte: Freire, Gustavo Lima; Duarte, António Manuel. Concepções de aprendizagem em estudantes universitários brasileiros. Psicologia USP, v.21, p.875-898,2010. Disponível em: Psicologia USP, acesso em 2024.Adaptado.

Analisando as concepções dos estudantes à luz das Teorias da Aprendizagem é CORRETO afirmar que:
Levando em conta o valor que as atividades adquirem quando as colocamos numa série ou sequência significativa, é preciso identificar as sequências didáticas como unidade preferencial para análise da prática educativa (Zabala,2014).
Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar [recurso eletrônico]; traduação: Ernani F. da F. Rosa; revisão técnica: Nalú Farenzana. - Porto alegre: Penso, 2014.

Nesse sentido, analise as afirmativas de acordo com o que diz Zabala (2014) sobre as sequências didáticas.

I- São um conjunto de atividades, ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos pelos professores, mas não pelos alunos.
II- São consideradas unidade preferencial para análise da prática, pois elas mantêm o caráter unitário e reúnem toda a complexidade da prática, ao mesmo tempo que são instrumentos que permitem incluir as três fases de toda intervenção reflexiva: planejamento, aplicação e avaliação.
III- A maneira de configurar as sequências didáticas, ou seja, as atividades que as compõem e o modo como essas atividades são organizadas e articuladas em sequências ordenadas, é um dos traços mais claros que determinam as características diferenciais da prática educativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:

Leia o Texto I.


TEXTO I


A escola, por oferecer conteúdos e desenvolver modalidades de pensamento bastante específicos, tem um papel diferente e insubstituível, na apropriação pelo sujeito da experiência culturalmente acumulada. Assim, ela desempenhará bem seu papel, na medida em que, partindo daquilo que a criança já sabe (o conhecimento que ela traz de seu cotidiano, suas ideias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, suas “teorias” acerca do que observa no mundo), a escola for capaz de ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos, isto é, de incidir na zona de desenvolvimento proximal dos educandos. Em outras palavras, a escola deve ser capaz de desenvolver nos alunos capacidades intelectuais que lhes permitam assimilar plenamente os conhecimentos acumulados. Isto quer dizer que ela não deve se restringir à transmissão de conteúdos, mas, principalmente, ensinar o aluno a pensar, ensinar formas de acesso e apropriação do conhecimento elaborado, de modo que ele possa praticá-las autonomamente ao longo de sua vida, além de sua permanência na escola. Essa é a tarefa principal da escola contemporânea frente às exigências das sociedades modernas (Rego,2014, p.108).


Fonte: REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Editora Vozes,2014.



O TEXTO I trata do papel da escola na construção do conhecimento. Diante desse contexto, é CORRETO afirmar que as colocações de Rego (2014) são baseadas nos pressupostos da/das:


O Art.62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996), na sua redação atual, cuja alteração foi feita em 2017, dispõe que “a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal” (Brasil,1996, art.62). Fonte: BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

Neste contexto, com base no que dispõem os parágrafos do Art.62, é CORRETO afirmar sobre a formação docente que:
De acordo com Luckesi (2013), a prática educacional brasileira de aferição dos resultados da aprendizagem escolar opera, na quase totalidade das vezes, com a verificação, e não com a avaliação da aprendizagem.

Sendo assim, nos termos do autor citado, é CORRETO afirmar que a prática escolar da verificação trata de uma prática: