Filtrar


Questões por página:
O Renascimento, ou os renascimentos, essa prodigiosa riqueza de manifestações variadas e divergentes, presta-se de maneira excepcional, neste caso, como uma lição sobre a vitalidade incontrolável da cultura humana, quando atravessada por um sopro ou um anseio geral de liberdade. Se a complexidade que o movimento renascentista representou deve ser vista como a raiz de nossa consciência moderna, então não se deve ressaltar apenas a dimensão metódica e harmoniosa em torno de um só eixo dessa consciência. (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento.17 ed. São Paulo: Atual,1994. p.85. Coleção Discutindo a história).
O texto faz referência à “racionalização crescente e avassaladora da experiência humana”. Esse importante processo
O destino da Europa foi comandado, de ponta a ponta, pelo desenvolvimento obstinado de liberdades particulares, de franquias, que constituem privilégios reservados a determinados grupos, uns estreitos, outros amplos. Tais liberdades se opõem com frequência e até se excluem mutuamente. Claro, tais liberdades só puderam vir à luz, quando a Europa Ocidental se constituiu enquanto espaço homogêneo, enquanto casa abrigada. Sem casa defendida, não há liberdades possíveis. Os dois problemas são um só. (BRAUDEL, Fernand. Gramática das civilizações. São Paulo: Martins Fontes,2004, p.287)
A liberdade, uma das grandes questões da história do homem, tem sido demandada em diversas modalidades e formas durante toda a trajetória da humanidade: pensamento, expressão, ação, organização, movimento, entre outras. Por seu caráter histórico, em cada experiência assume um propósito e uma feição própria. Com base no texto, a noção de liberdade (libertates), experimentada pelos europeus entre os séculos XI e XVIII, é identificada
A cidade medieval é, antes de mais nada, uma sociedade da abundância, concentrada num pequeno espaço em meio a vastas regiões pouco povoadas. Em seguida, é um lugar de produção e de trocas, onde se articulam o artesanato e o comércio, sustentados por uma economia monetária. É também o centro de um sistema de valores particular, do qual emerge a prática laboriosa e criativa do trabalho, o gosto pelo negócio e pelo dinheiro, a inclinação para o luxo, o senso da beleza. (LE GOFF, Jacques. Cidade. IN: LE GOFF, Jacques e SCHIMIDIT, Jean-Claude. Dicionário temático do Ocidente Medieval. Bauru, SP: EDUSC; São Paulo, SP: IMPRENSA Oficial do Estado,2002, p.223, v.I)
O desenvolvimento das cidades na Europa, durante a Segunda Idade Média, deve-se
Ao longo do século III a. C., a costa da Itália tornou-se uma potência marítima e enfrentou, com sucesso, o domínio da marinha cartaginesa (também chamada de púnica) no mar ocidental, em duas sangrentas guerras. A segunda guerra púnica foi particularmente violenta. Os cartagineses, que haviam sido expulsos do mar, voltaram sua atenção para a península ibérica e suas ricas fontes de metais. De lá lançaram um ataque por terra à própria Itália, comandados por Aníbal. O general cartaginês permaneceu 15 anos em terras italianas, sem conseguir romper a aliança romana. (GUARINELLO, Norberto Luiz.História Antiga. São Paulo: Contexto,2013, p.128)
As Guerras Púnicas foram enfrentamentos entre Roma e Cartago, nos anos de 264 a.C. a 146 a.C. Essas guerras foram marcadas
TEXTO EGÍPICIO
Limpe-se antes dos seus (próprios) olhos, Para que outro não o limpe. Tome uma esposa saudável, um filho vai nascer você. É para o filho que você constrói uma casa, Quando você faz um lugar para você. Faça sua morada no cemitério, Faça digna sua estação no oeste. Dado que a morte nos humilha, Dado que a vida nos exalta, A casa da morte é para a vida. Procure por você mesmo campos bem regados. (Lichtheim 2006,58).
Para as pesquisadoras Gabriela Cruz Vásquez e Adriana Pastorello Buim Arena, em “As contribuições da civilização egípcia na literatura e na educação: primeiras relações históricas entre texto verbal e texto não verbal” (2017), o Antigo Egito exerce fascínio às civilizações modernas pela magia da sua cultura, sua arte, sua religião e sua literatura. Para as autoras, dois elementos foram superiores a qualquer relíquia, aos saques e, inclusive, ao tempo. Tais elementos pareciam profetizar o futuro do Egito e os perigos aos quais sua cultura estaria exposta na época atual. Estes elementos são tesouros inestimáveis, que nos permitem compreender esse passado. Referimo-nos à escrita e à pintura, pois