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Os portugueses foram pioneiros nas Grandes Navegações que marcaram o início da Idade Moderna (XV- XVIII), tendo contribuído para tal pioneirismo a:
Acabando com a importação das mercadorias fabricadas no estrangeiro, e que poderiam sê-lo entre nós, restringindo a exportação de nossas lãs, peles e outros produtos no estado bruto, chamando artesãos de fora sob o controle das cidades, fabricando mercadorias suscetíveis de serem exportadas pelo exame destas mercadorias, e pela aposição sobre elas, antes que possam ser vendidas, do selo da cidade, penso que nossas cidades brevemente poderiam reencontrar sua antiga riqueza. DEYON, P. O Mercantilismo. São Paulo: Perspectiva,1969, p.22.
De acordo com a lógica do Mercantilismo (Europa: XV-XVIII), para garantir o enriquecimento do Estado, era necessário que fossem:
O rei tem em si dois corpos, a saber, um corpo natural e um corpo político. Seu corpo natural é um corpo mortal, sujeito a todas as enfermidades que ocorrem por natureza ou acidente, à imbecilidade da infância ou da velhice e a defeitos similares que ocorrem aos corpos naturais das outras pessoas. Mas seu corpo político é um corpo que não pode ser visto ou tocado, composto de política e governo, e constituído para a condição do povo e para a administração do bem-estar público, e esse corpo é extremamente vazio de infância e velhice e de outros defeitos e imbecilidades naturais, a que o corpo natural está sujeito, e, devido a esta causa, o que o Rei fez em seu corpo político não pode ser invalidado ou frustrado por qualquer incapacidade em seu corpo natural. PLOWDEN, E. Os dois corpos do rei. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.21 .
Com o poder real respeitado e a administração fortalecida pela organização estatal, pensadores dedicaram-se a estudar a natureza do poder político dos monarcas. Entre as teses elaboradas, destaca-se a defesa da:
A venda de indulgências provocou reações negativas e protestos em diversos grupos sociais da Europa, que passaram a apoiar alguns movimentos de reforma religiosa, contrários à práticas e às doutrinas católicas, a exemplo do:
A ideia de moderno significa apenas, em sua acepção mais ampla, de hoje, do momento atual, sendo plausível supor que para os homens dos séculos XV e XVI a visão de seu próprio tempo como moderno contivesse um certo sentido de diferença absoluta em relação ao tempo anterior e, ao mesmo tempo, de começo de um tempo totalmente novo. Generalizou-se então, a partir dessas ideias, típicas da autoconsciência renascentista, a alusão ao assim chamado início dos Tempos Modernos, ou, ainda, ao começo ou surgimento da modernidade. RODRIGUES, A. E. M. Aformaçao do mundo moderno. Rio de Janeiro: Elsevier,2006, p.2.
A ideia de início dos Tempos Modernos aplicada ao contexto dos séculos XV e XVI remete: