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Em uma de suas primeiras análises da sociedade moderna, Marx, s.d., destaca o caráter contraditório que assola os homens em suas vivências concretas. Assevera ele que, “o homem leva, não só no plano do pensamento, da consciência, mas também no plano da realidade, da vida, uma dupla vida: uma celestial e outra terrena, a vida na comunidade política, na qual ele se considera um ser coletivo, e a vida na sociedade civil, em que atua como particular; considera outros homens como meios, degrada-se a si próprio como meio e converte-se em joguete de poderes estranhos” A instituição política e social a qual, segundo Marx, no aludido texto, atua como vértice de tal duplicidade é a(o):
David Harvey,1996, valendo-se diretamente da análise de Alain Lipietz concernente aos modos de regulamentação, concebe, da seguinte forma, um regime de acumulação: “um regime de acumulação 'descreve a estabilização, por um longo período, da alocação do produto líquido entre consumo e acumulação; ele implica alguma correspondência entre a transformação tanto das condições de produção como das condições de reprodução de assalariados'”. É correto dizer, com base nessa análise, que, entre os anos de 1950 e 1970, prevaleceu o modo de regulamentação caracterizado como:
De acordo com Hall,2003, “Raça é uma construção política e social. É a categoria discursiva em torno da qual se organiza um sistema de poder socioeconômico, de exploração e exclusão – ou seja, o racismo. Contudo, como prática discursiva, o racismo possui uma lógica própria”. Para Stuart Hall, a referência fundamental a partir da qual todo e qualquer discurso racista que se erige é a:
Figura como tendência recorrente aos especialistas em conflitos de classe a percepção de que, nos marcos das sociedades contemporâneas, a dimensão econômica, outrora essencial, constitutiva, e dinamizadora das lutas classistas, vem sendo suplantada por uma outra, a qual, embora nem sempre se manifeste de modo explícito, pode ser claramente percebida. Recentemente, Klaus Eder, em uma importante apreciação sistemática da questão, expressou sua aquiescência a tal imperativo, ecoando uma espécie de consenso acerca de referido tópico. Diz ele: “a classe e a ação coletiva podem ser analisadas através de uma perspectiva reconstrutivista. A conexão entre elas nos forçou a introduzir um nível mediador de análise...” Esse nível é a:
“Uma relação social fechada para fora ou cujo regulamento limita a participação quando a observação de sua ordem está garantida pelo comportamento de determinadas pessoas, destinado particularmente a esse propósito: de um dirigente e, eventualmente, um quadro administrativo que, dado o caso, tem também, em condições normais, o poder de representação”. A definição acima, delineada por Max Weber,2009, corresponde exatamente ao conceito de: