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No Brasil, raízes étnico-culturais, bastante diversas, engendraram uma realidade multicultural à qual articularam- -se relações desiguais de poder, resultando em desigual valorização das identidades étnico-culturais, atribuindo “lugar” hegemônico a algumas delas e tratando com discriminação e preconceito outras. Na perspectiva da construção de uma sociedade democrática, os princípios constitucionais os quais embasam a legislação educacional brasileira apontam para a valorização das diferenças e o combate à desigualdade. De acordo com Resende, (1998), caminhar nessa direção ainda é um desafio muito grande para a sociedade em geral e particularmente para os educadores, pois envolve, além de reconhecer a realidade multicultural, agir deliberadamente para intervir entre diferentes culturas. Para que a educação escolar atue efetivamente no sentido da valorização da diversidade étnico-cultural, do desvelamento da desigualdade e do combate à discriminação e ao preconceito, Resende entende que é preciso revisitar essas questões nos espaços de formação dos professores para se ter capacidade de enfrentar os desafios de incorporar o multiculturalismo ao currículo, de promover o diálogo entre os diferentes em prol de objetivos comuns, de
No art.5º da Resolução CNE/ CEB no 4/2010, a qual estabelece as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica no Brasil, afirma-se que esse nível da educação nacional “é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da cidadania em plenitude”, pois dela depende a possibilidade de conquistar todos os demais direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas do cidadão.” Na sequência, no art.6º, afirma-se que, “na Educação Básica, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana”, “é necessário
Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), no cap. III, da 4ª parte da obra: Educação Escolar: políticas, estrutura e organização, analisam que “as atividades e as formas de organização e de gestão da escola podem favorecer ou prejudicar o alcance dos objetivos pedagógicos”. Os autores sugerem seis áreas de atuação da organização e da gestão da escola: a) o planejamento e o Projeto Pedagógico-curricular; b) a organização e o desenvolvimento do currículo; c) a organização e o desenvolvimento do ensino; d) as práticas de gestão técnico-administrativas e pedagógico-curriculares; e) o desenvolvimento profissional; f) a avaliação institucional e da aprendizagem, sendo essas áreas permeadas pela cultura organizacional.
Os autores destacam que “a razão de buscar um melhor funcionamento das escolas se deve ao fato de a instituição escolar [...] precisar investir nas condições que favoreçam
Ao tratar da construção do Projeto Político-Pedagógico, Veiga, In VEIGA, org. (1996) afirma que “para se desvencilhar da divisão do trabalho, de sua fragmentação e do controle hierárquico [a escola] precisa criar condições para gerar uma outra forma de organização do trabalho pedagógico”. Nesse sentido, a reorganização da escola deverá ser buscada de dentro para fora, o que implica fazer rupturas com o existente para avançar. Por sua vez, recorrendo a Pimenta (1990), é possível concluir que a construção do Projeto Político-Pedagógico pelo coletivo dos educadores escolares objetiva a democratização do ensino, cujo núcleo é
De acordo com Castro e Regattieri, s. d., quando falamos em interação pensamos em atores distintos que tem algum grau de reciprocidade e abertura para o diálogo. Considerando-se que o ensino é uma atribuição prioritária da escola, observa-se que esta divide sua responsabilidade com as famílias, quando prescreve tarefas para casa e espera que os pais as acompanhem. Em um contexto de pais pouco escolarizados, com jornadas de trabalho extensas, essa divisão pode se mostrar ineficaz. Por isso, a escola deve identificar as condições de cada família, para então, negociar a melhor forma de ação conjunta, sem exigir das famílias o que elas não têm para dar. Tratando de questão correlata a essa, Aguiar [et. al.], 2006, apontam que crianças e jovens, habituados com a vida livre das ruas, sem regras e limites têm dificuldades de adaptação à “estrutura tradicional” da escola. Fazer da escola um ambiente atrativo que mobilize a atenção desses estudantes não é tarefa fácil. Declaram, então, que debater esses problemas, tomar decisões, desenvolver e avaliar as ações pedagógicas e administrativas ________________ parecem ser formas bem sucedidas de lidar com as inúmeras questões sociais e pedagógicas que emergem no cotidiano da escola.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, corretamente, a lacuna em questão, de acordo com Aguiar (2006).