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Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um grande castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também ela perguntou ao espelho:
– Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
– Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
– Como assim?
– Veja bem, respondeu o espelho. – Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios prédeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
– Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho: – Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: – Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar.
(Adaptado de Utilization-Focused Evaluation. Londres, Sage Pub, de
Michael Quinn Patton)
A argumentação do espelho mágico demonstra que a avaliação se constitui em
I. Discussão dos problemas organizacionais, determinação de metas e formas de controle que orientem o trabalho educacional.
II. Reflexão sobre um conjunto de princípios e práticas que podem recriar a cultura da organização, visando a intervenção e transformação da realidade.
III. Estabelecimento de políticas e diretrizes educacionais que orientem a definição de objetivos, estratégias, atividades e a avaliação.
IV. A determinação de objetivos, atividades, estratégias e formas de avaliação que fixam a programação dos conteúdos.
Assinale
I. marco referencial;
II. diagnóstico;
III. programação.
Cada plano se desdobra em dimensões. Considerando o marco referencial como o nível macro do planejamento, afirma-se que ele se subdivide em três dimensões.
Assinale-as.
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
É correto afirmar, conforme artigo 24, inciso V da LDB, que a verificação do rendimento escolar expressa uma ênfase na