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Uma paciente, de quarenta e seis anos de idade, obesa, com pescoço curto, diabética, hipertensa e com diagnóstico de pancreatite aguda, insuficiência respiratória aguda e necessidade de ventilação mecânica, foi internada em unidade de terapia intensiva. Durante a internação, constatou-se, após evolução clínica e respiratória satisfatória, melhora do nível de consciência e estabilidade hemodinâmica, razão por que foi realizado o desmame ventilatório. No nono dia após a intubação orotraqueal, houve extubação espontânea. Como a paciente apresentou cianose central e taquidispneia, buscou-se nova via aérea, sem sucesso. Houve evolução para atividade elétrica sem pulso, com necessidade de ressuscitação cérebro-cardiopulmonar. Após quatro tentativas de intubação orotraqueal, em cenários diferentes e por diferentes profissionais, optou-se pela máscara laríngea. Então, oxigenou-se adequadamente a paciente, que retornou ao pulso central e ao ritmo de taquicardia sinusal.
Considerando-se esse caso clínico, é correto afirmar que a
Uma paciente, de vinte e sete anos de idade, foi admitida em unidade de terapia intensiva com queimaduras de 2.º e 3.º graus na face, nas pernas, no abdome e nas mãos, as quais afetaram 35% de área da superfície corporal. Ela necessitou de suporte ventilatório, durante quatro semanas, devido a queimaduras provocadas por inalação, e foi submetida a cirurgias reparadoras, tendo permanecido internada por quinze semanas. Nesse interstício, em que precisou usar vários cateteres centrais, a paciente apresentou febre persistente e, por isso, foram removidos os dispositivos invasivos prévios e solicitados exames de cultura de bactéria e ecocardiograma. Em razão do estado febril persistente, administrou-se piperacilina tazobactam na paciente, a qual já estava sendo submetida, durante o tratamento, a diferentes esquemas antibióticos. O resultado da cultura da ponta do cateter retirado da veia jugular interna esquerda revelou a presença de Candida albicans. O ecocardiograma transesofágico revelou a presença de estrutura longa e eco-densa, aderente à veia cava superior, com estruturas móveis aderentes à extremidade auricular direita, sugestivas de vegetações. Após a análise desses resultados, administrou-se voriconazol endovenoso e, após três dias, a febre da paciente cessou.
Nesse caso clínico,
Uma paciente com dezenove anos de idade procurou atendimento médico por apresentar, havia cinco dias, quadro de cefaleia holocraniana e vômitos. A paciente revelou que não havia feito viagens recentes e que não possuía comorbidades prévias. No exame físico, ela apresentou-se com estado geral regular; eupneica; afebril; anictérica e acianótica; FC = 94 bpm; PA = 116 mmHg × 79 mmHg; e FR = 17 irpm. O exame cardiovascular revelou ausculta cardíaca normal, com bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros e íctus cardíaco palpável e sem frêmitos. O exame pulmonar da paciente mostrou murmúrio vesicular presente bilateralmente, sem ruídos adventícios. Os exames do aparelho digestório mostraram plano, ruídos adventícios presentes, flácido com hepatomegalia levemente dolorosa. Observou-se também linfonodomegalia cervical, levemente dolorosa à palpação. Os membros inferiores da paciente estavam sem edemas. O resultado do exame clínico neurológico foi normal. A paciente teve de ser internada. Após três dias de internação, seu quadro clínico evoluiu com mialgia difusa, febre, diarreia líquida, hemorragia subconjuntival e exantema petequial difuso, predominante na face, no tórax e nas áreas sob pressão de suas roupas. Os resultados dos exames laboratoriais revelaram plaquetopenia, neutrofilia, com desvio à esquerda, e aumento das aminotransferases. No quarto dia de internação, observou-se aumento progressivo das bilirrubinas e, a partir desse dia, constatou-se que a paciente estava ictérica. Ainda durante o período de internação, a paciente apresentou alterações do coagulograma e epistaxe. Os médicos, então, prescreveram como terapêutica para a paciente hidratação endovenosa e plasma fresco congelado. No décimo dia de internação, ela apresentou melhora gradual da icterícia e da função hepática. No segmento ambulatorial, a paciente mostrou-se completamente assintomática. Os resultados das sorologias para hepatite A, hepatite B (anti-Hbc total e IgM), hepatite C, rubéola, sarampo, vírus EB (antiVCA), citomegalovírus, HIV (vírus da imunodeficiência adquirida) e toxoplasmose foram todos negativos.
Considerando-se esse caso clínico, é correto afirmar que
Um homem com trinta e três anos de idade, casado, heterossexual, previamente hígido, procurou o serviço de saúde, queixando-se de perda de quinze quilos e de astenia, iniciados havia três meses. Ele informou que era tabagista e etilista, mas que não utilizava drogas ilícitas. O paciente revelou, ainda, que vinha mantendo relações sexuais, sem o uso de preservativo, com várias mulheres. No exame físico, constataram-se emagrecimento; temperatura axilar = 36,9 °C; hiperemia e descamação na face; frequência cardíaca = 79 bpm; e frequência respiratória = 23 irpm. Os exames complementares evidenciaram lesões brancacentas na língua, no palato e no esôfago. O resultado do hemograma mostrou plaquetopenia. O exame físico não apresentou outras anormalidades.
Nesse caso clínico,