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IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor - Sociologia
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Investigando as origens e fundamentos da sociologia, Robert Nisbet interroga-se acerca dos parâmetros constitutivos da sociologia da seguinte maneira: “quais são as ideias-elementos essenciais da sociologia, aquelas que, mais do que quaisquer outras, distinguem a sociologia frente às demais ciências sociais?”. Sua resposta lista cinco características: de Tönnies, ele toma a ideia de comunidade; de Weber, ele se apropria dos conceitos de autoridade e status; de Durkheim, ele incorpora a apreciação concernente ao sagrado; e de Marx, ele toma o conceito de:
A década de 1980 é marcada por inúmeras tentativas de redefinir e renovar o alcance, o sentido, o objeto, e a validade da sociologia. Fundamentalmente, buscou-se superar o dualismo clássico concernente ao vetor predominante da transformação social, patenteado na oposição ação versusestrutura. O pensador alemão Jürgen Habermas saiu à frente ao propor, em 1981, sua teoria da ação comunicativa, alegando superar o mencionado dualismo mediante a capitulação à “virada linguística”. Em 1984, o proeminente sociólogo inglês Anthony Giddens apresentou sua versão de tal superação em um livro denominado A Constituição da Sociedade, 1984. O conjunto das proposições de Giddens recebeu o nome de:
Em uma de suas primeiras análises da sociedade moderna, Marx, s.d., destaca o caráter contraditório que assola os homens em suas vivências concretas. Assevera ele que, “o homem leva, não só no plano do pensamento, da consciência, mas também no plano da realidade, da vida, uma dupla vida: uma celestial e outra terrena, a vida na comunidade política, na qual ele se considera um ser coletivo, e a vida na sociedade civil, em que atua como particular; considera outros homens como meios, degrada-se a si próprio como meio e converte-se em joguete de poderes estranhos” A instituição política e social a qual, segundo Marx, no aludido texto, atua como vértice de tal duplicidade é a(o):
David Harvey,1996, valendo-se diretamente da análise de Alain Lipietz concernente aos modos de regulamentação, concebe, da seguinte forma, um regime de acumulação: “um regime de acumulação 'descreve a estabilização, por um longo período, da alocação do produto líquido entre consumo e acumulação; ele implica alguma correspondência entre a transformação tanto das condições de produção como das condições de reprodução de assalariados'”. É correto dizer, com base nessa análise, que, entre os anos de 1950 e 1970, prevaleceu o modo de regulamentação caracterizado como:
De acordo com Hall,2003, “Raça é uma construção política e social. É a categoria discursiva em torno da qual se organiza um sistema de poder socioeconômico, de exploração e exclusão – ou seja, o racismo. Contudo, como prática discursiva, o racismo possui uma lógica própria”. Para Stuart Hall, a referência fundamental a partir da qual todo e qualquer discurso racista que se erige é a: