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Sobre as origens do ideário democrático no século XIX, leia o trecho a seguir.
“A democracia não é um começo: não foi ela quem derrubou o Antigo Regime. São raros os contatos diretos entre o Antigo Regime, que se acaba, e a democracia, que se inicia: entre os dois, interpõe-se de ordinário a idade liberal, que lança um traço de união, opera uma transição entre as duas sociedades. A democracia, portanto, nem sempre teve de se opor de forma direta ao Antigo Regime, nem teve de combatê-lo de frente (salvo na Europa Oriental). O liberalismo é que é seu adversário habitual; mas ela também é sua herdeira, com as instituições estabelecidas pela sociedade liberal (...).”
(RÉMOND, René. O século XIX: 1815-1914. São Paulo: Cultrix, 2004.)
O autor do texto acima ressalta a oposição entre liberalismo e democracia, que vigorou durante boa parte do século XIX.
Assinale a opção que apresenta a característica presente em muitos sistemas políticos liberais da primeira metade do século XIX, que era combatida pelos defensores da democracia.
De acordo com o enunciado acima, essa guerra é conhecida como
A respeito do Iluminismo, leia o trecho a seguir.
“É significativo que os dois principais centros dessa ideologia fossem também os da dupla revolução, a França e a Inglaterra; embora de fato as ideias iluministas ganhassem uma voz corrente internacional mais ampla em suas formulações francesas (até mesmo quando fossem simplesmente versões galicistas de formulações britânicas).”
(HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.)
As formulações francesas do Iluminismo estão associadas às transformações políticas mais importantes da “Era das Revoluções”.
Assinale a opção que indica uma dessas transformações, ocorrida na França revolucionária, que já era realidade, na Inglaterra, em 1789.
Leia o fragmento a seguir, que trata do conhecimento histórico contemporâneo.
“A ampliação de temas de estudo e de possibilidades teórico-metodológicas tem auxiliado o pesquisador a refletir cada vez mais sobre os fatores que interferem na construção do conhecimento histórico. (...) Tais reflexões têm fortalecido a consciência do historiador de que exerce um papel ativo na elaboração do conhecimento e de que as formas de estudar o passado são plurais.”
(BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: História.Brasília: MEC/SEF, 1998, p.31.)
As alternativas a seguir indicam características do processo de construção do conhecimento histórico, à exceção de uma.
Assinale-a.
O autor do fragmento a seguir relata uma experiência de sala de aula que envolveu o manuseio, pelos alunos, do material utilizado na produção do papiro.
“Os escritos dos papiros são hoje conhecidos como ‘hieróglifos’, palavra de origem grega que define qualquer texto considerado sagrado pelas civilizações antigas. Mas os próprios egípcios chamavam sua escrita de Medu Neter, ‘palavras dos deuses’. Uma dica para os professores interessados é levar para a sala de aula a planta que gerou os papiros – facilmente encontrável no Brasil, usada como adorno em muitas casas. (...) O toque nas fibras unidas e entrelaçadas provoca o questionamento de como é possível termos herdado esse conhecimento de era tão remota. (...) Colocar a chamada História Antiga em contato com o cotidiano dos alunos é uma das melhores maneiras de torná-los mais receptivos ao tema e às possibilidades de analogias em relação ao papiro – o ancestral de nossos livros, revistas e jornais.”
(FERREIRA, Lucas dos Santos. “Milênios na palma da mão” in Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 9, n.99, p.80-83, dez.2013.)
Nessa aula, o professor apresentou, além do papiro, alguns textos religiosos, tratados cirúrgicos, problemas matemáticos e histórias populares, como documentos da história egípcia, produzidos há alguns milhares de anos.
As opções a seguir apresentam possíveis objetivos desse trabalho com diferentes linguagens no ensino de História, à exceção de uma.
Assinale-a.