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Disciplinar o aluno é fazer com que ele também perceba o seu lugar social. A disposição cartográfica de uma sala de aula, seja ela qual for, é sempre uma disposição estratégica para que o professor possa dominar os alunos, pois nesta concepção de escola o aprendizado só pode acontecer sob domínio. Para dizer de outra forma, uma sala de aula nunca é caótica, há sempre uma ordem implícita que, se visa possibilitar a ação pedagógica, traz também a marca do exercício do poder, que deve ser sofrido e introjetado pelo aluno.

ALVES, N. LEITE, R. (Org.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A,2002, p.24.

Uma das práticas educacionais que viabilizam a introjeção do poder disciplinar consiste
A interdisciplinaridade surge como uma proposta didático-pedagógica imprescindível para solucionar um impasse histórico do modelo hegemônico de ensino.

Assinale a opção que apresenta esse impasse.
Deste modo, propomos cinco critérios que permitem analisar as situações concretas para determinar em que elas concernem ou não ao jogo: a presença de um grau secundário de linguagem, a decisão (de jogar e no jogo), a regra (sob diferentes formas), a incerteza e a frivolidade. (...) Este é o paradoxo do jogo, espaço de aprendizagem cultural fabuloso e incerto, às vezes aberto, mas também fechado em outras situações: sua indeterminação é seu interesse e, ao mesmo tempo, seu limite. Com efeito, ele testemunha a aventura, a invenção do possível do qual é o lugar potencial de emergência.

BROUGERE, Gilles. Jogo e eduação. Porto Alegre: Artes Médicas,1998, p.194.

Considerando o jogo como uma estratégia pedagógica, assinale a opção que não expressa uma de suas finalidades diretas.
A Base Nacional Comum Curricular, em um esforço de reconhecer as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, a organiza em diferentes grupos, visando o estabelecimento dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de cada um deles.

Assinale a opção que apresenta a divisão corretamente.
A infância é vista como uma fase negativa, que deve correr, sim, mas que deve passar. Deve terminar para dar espaço para o aparecimento do adulto enquanto antítese da criança. A infância, nessa acepção, é a época da rebeldia, e então a criança deve ser conduzida da heteronomia à autonomia por meio de regras exteriores, postas pelo adulto. A autonomia e a individualidade nascem de “fora para dentro”. (...) A finalidade da educação é fazer com que a fase negativa da infância passe brevemente e possibilite ao homem surgir a partir das regras do homem (adulto) sobre o homem (a criança) – ou seja, que o homem possa vir a surgir da criança, negando-a.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação brasileira [livro eletrônico].1. Ed. São Paulo: Cortez,2021, p.19.

Essa perspectiva acerca da infância possui uma ligação com determinada filosofia da educação, a partir da qual extrai suas premissas elementares.

Assinale a opção que a identifica corretamente.