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O Projeto Político Pedagógico (PPP), ou Projeto Pedagógico, conforme a LDBEN (Lei nº 9394/96), é um documento que reúne os objetivos, metas e diretrizes de uma escola, e deve ser elaborado obrigatoriamente por toda instituição de ensino. A esse respeito, no texto “O projeto político-pedagógico e a gestão da escola”, Bussmann (in Veiga,1995) afirma que “Por razões pedagógicas e técnico-administrativas, inerentes ao compromisso da escola com a educação e o ensino, são reforçadas hoje a necessidade e o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político-pedagógico e administrá-lo”. A seguir, Bussmann afirma que essa construção não se restringe à elaboração de um documento, mas, essencialmente, a
Na LDBEN/96, consta como o oitavo dos princípios nos quais deve se basear o ensino, a gestão democrática do ensino público, e, em seu artigo 14, se estabelece que “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.” Esses conselhos são discutidos por Ângela A. Ciseski e José E. Romão, in Gadotti e Romão (2001). Eles apontam diferentes opiniões sobre os Conselhos de Escola, analisando que, “especialmente num país de pouca ou nenhuma tradição democrática, ” é claro “que o funcionamento de coletivos democráticos eficientes e eficazes, em qualquer nível ou âmbito das relações sociais, apresenta uma série de dificuldades”, tais como a de os representantes realmente apresentarem os interesses dos representados; a do caráter consultivo dos conselhos acabar legitimando decisões autoritárias e inibindo a participação. Eles concluem, entendendo que os Conselhos de Escola
Conforme explicita Lück (2010), o trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. No capítulo 3 da obra em questão, Lück trabalha especificamente o tema “promoção da gestão escolar participativa” e destaca que essa promoção “tem recebido dos dirigentes escolares o cuidado, em seu estabelecimento de ensino, no sentido do desenvolvimento de um ambiente estimulador dessa participação, a partir de certas atenções básicas.” A seguir, a autora cita seis tipos de atenções básicas, dentre as quais encontra-se
Letícia participou de um “wokshop” sobre “Participação e cultura organizacional”. Nesse evento, soube que Planejamento Dialógico consiste em um método que promove a comunicação entre todos os interessados/envolvidos na busca de consenso para a tomada de decisão compartilhada para enfrentar os problemas diagnosticados e buscar soluções. Procurando clarear essa ideia, um dos expositores citou Libâneo (2004), frisando que, para esse autor, o conceito de participação se fundamenta no de autonomia e que “na conquista da autonomia da escola, está presente a exigência da participação de professores, pais, alunos, funcionários e outros representantes da comunidade, bem como as formas dessa participação:
Anna e Marc Burbridge (2012) escrevem sobre a gestão de conflitos, dirigindo-se aos gestores das organizações em que eles acontecem, orientando-os, de modo fundamentado, sobre como reconhecê-los e classificá-los para lidar, adequadamente, com eles. Entre as orientações e recomendações a esse respeito consta a de que os conflitos