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Carina, ao estudar para o concurso de Diretor de Escola, verificou que o trabalho pedagógico desenvolvido nas diversas salas de aula, revela diferentes tendências educacionais. Verificou, também, que tais tendências se desenvolvem a partir da necessidade de inovação de uma sociedade. Lendo a obra “Filosofia da Educação”, de Luckesi (2002), tomou ciência de que, segundo esse autor, as tendências pedagógicas podem ser classificadas em duas grandes linhas de pensamento: liberal e progressista. Ambas têm por finalidade preparar os alunos para a vida em sociedade, contudo, cada uma apresenta uma forma de organização diferenciada. A progressista é uma tendência que se fundamenta em uma análise crítica das realidades sociais, sustentando as finalidades sociopolíticas da educação. De acordo com Luckesi, essa ampla tendência progressista compreende as tendências classificadas em libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos. No que diz respeito à tendência libertadora, ela é mais conhecida como pedagogia de
Carlos, estudante de pedagogia, aprendeu que o Regimento Escolar é fundamental para que toda instituição de ensino possa funcionar de maneira adequada e de acordo com a lei. Ele aprendeu, também, que além da legislação básica, a própria instituição tem o papel de definir seu Regimento escolar. Interessado no tema, Carlos leu o texto de Wolf, “Regimento escolar de escolas públicas: para além do registro de normas”. Nele constatou que “A legislação educacional vigente, fundada em uma concepção de gestão democrática, apresenta o Regimento Escolar como documento resultante de uma construção coletiva, que deve
O Projeto Político Pedagógico (PPP), ou Projeto Pedagógico, conforme a LDBEN (Lei nº 9394/96), é um documento que reúne os objetivos, metas e diretrizes de uma escola, e deve ser elaborado obrigatoriamente por toda instituição de ensino. A esse respeito, no texto “O projeto político-pedagógico e a gestão da escola”, Bussmann (in Veiga,1995) afirma que “Por razões pedagógicas e técnico-administrativas, inerentes ao compromisso da escola com a educação e o ensino, são reforçadas hoje a necessidade e o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político-pedagógico e administrá-lo”. A seguir, Bussmann afirma que essa construção não se restringe à elaboração de um documento, mas, essencialmente, a
Na LDBEN/96, consta como o oitavo dos princípios nos quais deve se basear o ensino, a gestão democrática do ensino público, e, em seu artigo 14, se estabelece que “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.” Esses conselhos são discutidos por Ângela A. Ciseski e José E. Romão, in Gadotti e Romão (2001). Eles apontam diferentes opiniões sobre os Conselhos de Escola, analisando que, “especialmente num país de pouca ou nenhuma tradição democrática, ” é claro “que o funcionamento de coletivos democráticos eficientes e eficazes, em qualquer nível ou âmbito das relações sociais, apresenta uma série de dificuldades”, tais como a de os representantes realmente apresentarem os interesses dos representados; a do caráter consultivo dos conselhos acabar legitimando decisões autoritárias e inibindo a participação. Eles concluem, entendendo que os Conselhos de Escola
Conforme explicita Lück (2010), o trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. No capítulo 3 da obra em questão, Lück trabalha especificamente o tema “promoção da gestão escolar participativa” e destaca que essa promoção “tem recebido dos dirigentes escolares o cuidado, em seu estabelecimento de ensino, no sentido do desenvolvimento de um ambiente estimulador dessa participação, a partir de certas atenções básicas.” A seguir, a autora cita seis tipos de atenções básicas, dentre as quais encontra-se