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Letícia participou de um “wokshop” sobre “Participação e cultura organizacional”. Nesse evento, soube que Planejamento Dialógico consiste em um método que promove a comunicação entre todos os interessados/envolvidos na busca de consenso para a tomada de decisão compartilhada para enfrentar os problemas diagnosticados e buscar soluções. Procurando clarear essa ideia, um dos expositores citou Libâneo (2004), frisando que, para esse autor, o conceito de participação se fundamenta no de autonomia e que “na conquista da autonomia da escola, está presente a exigência da participação de professores, pais, alunos, funcionários e outros representantes da comunidade, bem como as formas dessa participação:
Anna e Marc Burbridge (2012) escrevem sobre a gestão de conflitos, dirigindo-se aos gestores das organizações em que eles acontecem, orientando-os, de modo fundamentado, sobre como reconhecê-los e classificá-los para lidar, adequadamente, com eles. Entre as orientações e recomendações a esse respeito consta a de que os conflitos
Libâneo (2004) afirma que “numa compreensão mais geral, a cultura organizacional (também chamada ‘cultura da escola’) diz respeito ao conjunto de fatores sociais, culturais, psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular”. Ele lembra, também, que as teorias da organização escolar ressaltam “a importância da criação de um clima de trabalho favorável e do incentivo para que todas as pessoas da equipe escolar se envolvam com a escola”. A esse respeito, Myrtes Alonso, em Vieira, Almeida e Alonso, org. (2003), mencionam pesquisas de Fullan & Hargreaves, as quais revelam a existência de uma certa “’cultura do individualismo’ que envolve a atividade docente, em contraposição ao ambiente de cooperação que deveria presidir a realização do trabalho educativo”, bem como revelam a dificuldade de rompimento dessa cultura individualista. Em relação à questão da cultura própria da escola e do clima organizacional a ela vinculado, Libâneo e Alonso, ao dirigirem-se aos gestores escolares, destacam, em suas análises, que a cultura escolar existente
Lück (2007) discute que a percepção da necessidade de desempenho qualitativo dos processos educacionais para o desenvolvimento da própria sociedade demanda que os sistemas de ensino e as unidades escolares adotem uma organização e gestão que se apoiem em uma visão abrangente da realidade, de sua complexidade e dinamismo e, coerentemente, se assentem “sobre bons procedimentos de administração bem resolvidos” e os supere “mediante ações de sentido mais amplo, maior compromisso de pessoas com processos sociais”, com perspectivas promissoras de transformação das instituições, das prática educativas e das próprias pessoas. Lück considera que “aos gestores escolares compete, portanto, compreender tais perspectivas e respectivos processos, de modo a desenvolverem sua competência para
Sylvia C. Vergara (2009) em estudo sobre a gestão de pessoas, ao abordar a questão da liderança, destaca três teorias: a dos traços de personalidade, a dos estilos de liderança e a liderança contingencial (ou situacional). Esta última teoria “desfoca a atenção da figura do líder para o fenômeno da liderança. Alerta que ela é uma relação, ou seja, não se pode falar em líderes sem falar em liderados, não se pode falar em poder sem falar sobre quem ele é exercido. Nessa relação, são considerados três pilares fundamentais: líder, seguidores e situação”. Vergara acrescenta como destaques dessa teoria que, no que concerne